segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Conheça as 13 profissões da área de Artes e Design

Conheça as 13 profissões da área de Artes e Design

Guilherme Dearo | 26/09/2011
O profissional de Artes e Design precisa ser uma pessoa criativa, curiosa, com facilidade de expressar sentimentos e emoções e de grande senso estético. Ele deve estar pronto para lidar com diversas ferramentas e modos de expressão, de pincéis e instrumentos musicais até programas de computador.
Talento e técnica contam muito, mas é preciso também dominar conceitos teóricos e ter conhecimento da realidade cultural na qual se trabalha, sempre com olhar crítico.
Conheça a seguir as carreiras de Artes e Design:
Arquitetura e Urbanismo
O arquiteto projeta e coordena a construção ou a reforma de prédios. Ele faz a planta e determina os materiais que serão utilizados na obra. Como urbanista, planeja o crescimento de cidades e bairros. Também desenha objetos, elabora placas de sinalização e logotipos.
Artes Cênicas
O profissional utiliza os movimentos corporais e a voz para representar personagens e transmitir ao público histórias, ideias, sentimentos e emoções. Como ator, pode trabalhar em filmes, peças teatrais, telenovelas e comerciais para a TV. Também é possível se dedicar à criação de cenários, vestuário, iluminação e produção de peças.
Artes Plásticas
É a criação de obras, como desenhos, pinturas, gravuras, esculturas e colagens, utilizando elementos visuais e táteis para representar o mundo real ou imaginário. O artista plástico lida com papel, tinta, gesso, argila, madeira e metais, programas de computador e outras ferramentas tecnológicas para produzir suas peças.
Música
O bacharel pode compor, reger e interpretar obras eruditas e populares. Como compositor, cria peças e anota-as em partituras para ser executadas por instrumentistas e cantores. Como arranjador, faz versões de uma peça musical. Como maestro, dirige orquestras, bandas, conjuntos instrumentais e vocais. Já como intérprete, pode se especializar na execução de determinado instrumento ou dedicar-se ao canto.
Dança
O profissional monta e dirige espetáculos musicais para teatro, cinema ou TV. Também atua como bailarino, fazendo parte de um grupo, e também pode lecionar em escolas, faculdades, universidades e cursos livres. O profissional pode trabalhar, ainda, em coreografia, definindo os passos e os movimentos que os bailarinos devem executar no palco
Fotografia
O fotógrafo domina o uso de máquinas, lentes e filmes e conhece a fundo as técnicas de revelação, ampliação e tratamento de imagens analógicas e digitais. Com base em conhecimentos de iluminação e enquadramento, procura captar da melhor maneira possível imagens de pessoas, paisagens, objetos, momentos e fatos políticos, econômicos, esportivos e sociais.
Moda
O profissional de moda desenha roupas e produtos, como joias, cintos e calçados, e define estilos e modelagens. Analisa tendências de comportamento para desenvolver coleções adaptadas ao gosto do público-alvo e promove a comercialização dos artigos. Pode, ainda, prestar assessoria de moda para pessoas ou para grandes lojas.
Desenho Industrial
O designer industrial pode atuar em duas áreas bem distintas: a de criação de objetos e a de design gráfico, ou programação visual. No primeiro caso, pode projetar móveis, eletrodomésticos, acessórios, joias, máquinas ou equipamentos industriais. Em design gráfico, concebe marcas, logotipos, embalagens, sistemas de sinalização e faz projetos gráficos de livros, revistas, jornais, folhetos e sites para a internet.
Design de Interiores
O profissional harmoniza, em um determinado espaço, móveis, objetos e acessórios, como cortinas e tapetes, procurando conciliar conforto, praticidade e beleza. Planeja cores, materiais, acabamentos e iluminação, utilizando tudo de acordo com o ambiente e adequando o projeto às necessidades, ao gosto e à disponibilidade financeira do cliente.
Design GráficoO designer gráfico desenvolve o visual de jornais, revistas, livros, panfletos, anúncios e outdoors. Também cria logotipos e papelaria para firmas individuais, comerciais e industriais, com o objetivo de torná-los atrativos e facilitar a leitura. Escolhe as letras para os textos, define o tamanho das colunas de uma página impressa, seleciona e padroniza cores e ilustrações e projeta embalagens.
Outras carreiras da área são Comunicação das Artes do Corpo, que trabalha com as técnicas usadas para entender o corpo como meio de comunicação entre o homem e a sociedade; Conservação e Restauro, que trabalha para reconhecer o valor histórico de uma construção ou objeto e garantir que ela se mantenha bem cuidada e íntegra, conservando suas características originais durante décadas ou séculos; e História da Arte, que trabalha com a análise e reflexão de arte e cultura e pode atuar como crítico, gestor, consultor e curador de exposições e eventos culturais e artísticos.

10 Coisas que distinguem um Vendedor Profissional e um Amador



Esta semana, depois de várias trocas de emails com uma pessoa amiga sobre este tema, estive a pensar porque é que nos temos que correm em Portugal, com toda estas crises atrás de crises, existem empresas que estão a vender como nunca, empresas que obtém lucros fantásticos e vendedores que conseguem superar em muito a sua quota de venda.
É um facto que as palavras-chave Prática, Competição, Conhecimento, Execução, Objectivos, Resultados e Vitórias são desde sempre os temos mais usados para descrever o sucesso quer seja no desporto quer seja nos negócios. Qualquer atleta profissional está sempre a procura de melhorar e aprimorar a sua competência todos os dias para assim, manter-se em “função”.
Já os atletas amadores, independentemente do desporto, aparecem uma vez por semana aos treinos e/ou só aparecem para bater uma “bolinha” com os amigos de vez em quando. O facto de aparecer durante 15 minutos para um treininho nunca fará de ninguém um campeão.
Agora a questão principal que temos que fazer é: queremos ser um Profissional ou um Amador? Neste sentido, apresento a seguir a minha compilação pessoal das 10 características que distinguem um Profissional de um Amador nas vendas.
1 – Planeamento Diário – Todos os planos diários de um Profissional são feitos na noite anterior e tem um objectivo claro para cada reunião ou acção que tomar. A agenda diária também inclui o tempo necessário para a resolução de problemas não programados ou mesmo viagens. Um amador aparece no escritório, conversa com os amigos sobre o futebol e a noitada do dia anterior e lá pelas 11h00 começa a pensar no que vai almoçar e só na parte da tarde é que vai ver o que tem que fazer neste dia.
2 – Prática e Desenvolvimento das suas Capacidades – Os Profissionais despendem tempo a praticar e a melhorar cada vez mais as suas capacidades de vendedor. Ele pede opiniões sobre o seu desempenho junto dos colegas e superiores hierárquicos. O Amador quando precisa de alguma ajuda, vai procurar os seus “especialistas” para resolver o seu problema.
3 – Preparar uma Reunião – Antes de uma reunião um Profissional faz todas as pesquisas necessárias para conhecer o seu potencial cliente. Ele prepara uma lista de perguntas com uma específica agenda e objectivos a atingir em cada questão. Um Amador aparece nas reuniões e deixa a “imaginação” voar ao sabor dos eventos e espera que possa acontecer alguma coisa de positivo no final. Normalmente não sabe nada sobre o cliente ou do contacto.
4 – Follow up – Um Profissional elabora sempre uma acta no final de cada reunião e envia para o seu potencial cliente tendo o cuidado de elaborar os próximos passos e acções futuras. Ele tem por hábito retornar todos os compromissos assumidos quer sejam eles por telefone ou email. Um Amador vê nisso uma chatice e uma perda de tempo estar a fazer follow- up. Se o cliente quiser mesmo comprar há-de voltar a ligar-lhe para ele ir lá fechar o negócio.
5 – Conhecimento – Um Profissional é um eterno estudante do processo de vendas. Ele procura informação e conhecimento sobre todos os produtos e soluções que vende. Ele estuda a indústria onde trabalha e aprende sempre algo de novo todos os dias. Depois usa este conhecimento para tomar as devidas acções ao seu favor na hora de fechar um negócio. Um Amador prefere assistir a filmes e jogos na televisão e a sonhar que um dia conseguirá ser uma estrela ao invés de usar este tempo para aprender algo de novo para melhorar a sua capacidade profissional.
6 – Atitude – Um Profissional deseja vencer sempre. Ele visualiza toda a preparação, treino e tarefas de forma ética para conseguir um resultado positivo. Ele consegue, à partida, detectar todos os obstáculos oportunidades. Um Amador geralmente está distraído e adora fazer-se de vítima e a culpar o mercado pela sua baixa produtividade.
7 – Competição – Um Profissional tem tempo para estudar, entrevistar clientes e potenciais cliente para descobrir quais são os pontos fortes, fracos e ameaças da sua concorrência. Ele conhece os vendedores destas empresas e sabe o que e como eles vendem. Um Amador sabe um pouquinho sobre a sua própria empresa e não se preocupa com a competição, afinal são todos uns imbecis. Basta aplicar um bom desconto para conseguir fechar alguns negócios.
8 – Gratidão – um Profissional sabe que não consegue fazer tudo sozinho e que precisa da ajuda de muitos outros. Ele sabe agradecer aos gestores de topo, aos técnicos e ao serviço pós-venda todos os dias. Um Amador, como vende de vez em quando, não precisa de perder tempo a se preocupar com isso.
9 – Saber Retribuir – Um Profissional envolve-se com a comunidade, partilha conhecimento e experiências com os que precisam. De forma constante ele sabe retribuir e ajudar os outros a fazer negócios, tal como estes o ajudaram de alguma forma. Um Amador acha isso uma grande treta e uma perda de tempo. Se eles quiseram passar uma oportunidade para ele, ainda bem. Mas isso não o obriga a ter que retribuir um favor.
10 – Ética – um Profissional chega cedo e sai quando tem que sair. Ele sabe que não vale a pena estar a gastar tempo em conversa fiada na sala do café. Ele está focado em cumprir o seu planeamento diário sem interrupções. Durante a noite, ele prefere ler algo que lhe traga mais cultura ao invés de ver novela na televisão. Um Amador está sempre a jogar fora o seu tempo no Farmville ou no Mafia Wars enquanto não tira os olhos do relógio para ver quando é que chegam as 6 da tarde para pirar-se dali para fora. Adora chegar a casa e ver a novela das 7, das 8, das 9 e se possível ainda uma série de acção.
Estas são as minhas 10 coisas que acredito fazerem a diferença entre um Profissional e um Amador. Agora quais são suas?
Pense nisso, partilhe a sua visão sobre o tema e boas vendas.

Quer fechar bons negócios? Então mantenha o seu smartphone no bolso

Vivemos num mundo onde a tecnologia é sem dúvida nenhuma uma parte fundamental e importante no processo de venda. Mas mesmo com toda a tecnologia existente, ainda há quem não compreende a fronteira onde ela deve ficar de lado. Hoje trago-lhe uma dica que se for bem utilizada, vai ajuda-lo a continuar a sua caminhada para o sucesso.
Acaba de se sentar para uma reunião com um novo cliente, e todo emproado, saca do seu iPhone, Blackberry, um “droide” ou qualquer outra espécie de smartphone. A imagem é bonita, mas será que ajudará no processo de venda?
Eu não acredito nisso, mas é a minha opinião. Você pode ser o mais tecnólogo que existe na sua empresa, compra toda a tecnologia de ponta, está sempre actualizado com tudo o que há de novo nas tecnologias, pode ser um ás e escrever 40 palavras por minuto no teclado do iPhone, mas pelo amor que tenha a sua profissão, não o faça. Quer saber porque?
A razão é tão simples como isso – a maioria das pessoas na sala irá assumir que você está entediado com a reunião e para distrair-se começa a usar o smartphone para ler o email ou mandar um SMS a algum amigo, namorada, mulher, etc. Qualquer vendedor com mais de 40 anos sabe que o que digo está certo. Mas é impressionante como os jovens vendedores, especialmente os que tenham menos de 30 anos não acreditam que isso é verdade. Eu já perguntei a muitos e as respostas que recebo são sempre a discordar.
Não interessa com quem você está a ter a reunião. Faça um favor a si mesmo, use papel e caneta para tirar notas. Crie a seguinte regra quando iniciar uma reunião: mantenha o seu smartphone no bolso, com o som e a vibração desligados. Não existe nada mais disruptivo numa reunião quando o telefone de alguém toca, vibra ou emite um som a indicar que recebeu uma nova mensagem escrita. Isso desconcentra completamente o seu interlocutor e pode ser entendido até como uma falta de respeito.
Ah Wilques, hoje o que escreve não tem a mínima verdade. Acha que sim? Então por favor, ponha de lado o seu ego por uns instantes e veja o seguinte:
Existe um momento certo para usar o seu smartphone numa reunião. Sabe quando? No final, quando você precisa de agendar a próxima reunião e validar os tempos que tem livre na sua agenda.
Eis algumas dicas que poderão ajudar a acreditar no que digo, e tomar as notas à mão.
Primeiro, certifique-se que toma nota de todos os pontos importantes que o seu potencial cliente lhe disser. Não existe, nas vendas, nenhuma outra atitude de respeito ao seu interlocutor, do que ele ver que você se interessa de tal forma com o que ele diz, que até escreve para se lembrar mais tarde.
Segundo, como disse antes, ao tirar notas, tem tudo o que precisa para no final recapitular todos os pontos que foram abordados e certificar-se que compreendeu correctamente o ponto de vista do seu interlocutor. Se for então um daqueles vendedores que assim que chega ao escritório, faz uma acta da reunião e envia para o seu potencial cliente, estas notas vão ser fundamentais para influenciar o resultado a seu favor.
Terceiro, estas notas farão você manter o foco no seu cliente. Quando tiramos notas, naturalmente nós temos que ter uma concentração triplicada em tudo o que o nosso interlocutor disser. Esta concentração faz-nos mantermos o foco nele e não dispersar o nosso pensamento.
E então se for um Ipad ou um outro tablet qualquer?
Achava que eu não iria falar disso? Engana-se. A pergunta acima é muito pertinente e tenho o meu ponto de vista sobre isso, até porque eu tenho um Ipad e utilizo-o muito nas minhas reuniões. Como? Eis algumas dicas:
Primeiro, mantenha-o visível. Sim, sobre a mesa onde todos possam ver que está a escrever directamente no Ipad ou num outro tablet.
Segundo, tenha a certeza que os outros participantes da reunião têm um conhecimento mínimo deste tipo de tecnologia. O que quero dizer especificamente é que os outros participantes reconheçam o “Valor” que a utilização destes equipamentos tem para a evolução da reunião. Mas se houver nesta reunião alguém que não esteja confortável com isso, mantenha-o na mala e saque do bom e útil caderno e caneta.
Terceiro, tenha toda a atenção para demonstrar que está a utilizar o Ipad somente para tomar notas e não para ver email, ler jornais ou a conversar no Messenger com a namorada.
Por fim, tenha a atenção de desligar todo e qualquer tipo de alarme sonoro que o equipamento possa ter. Prevenir apitos, vibrações ou bip, não vá isso acontecer num momento totalmente inapropriado.
Não concorda? Então exponha o seu ponto de vista.
Concorda? Então envie este artigo para os seus amigos e colegas de profissão.
Pense nisso e boas vendas.

Dez segredos para construir uma proposta vencedora

Uma das virtudes de estar a trabalhar nas vendas há alguns anos e de formar, lidar e liderar outros vendedores, consegue-se distinguir tudo o que há de bom, mal e de terrível numa proposta comercial. A seguir partilho convosco alguns dos segredos que no meu entender conseguem tornar uma proposta comercial vencedora. É claro que não basta a proposta ser boa, tudo o resto também precisa, mas como o propósito não é avaliar produto ou serviço, vamos àquela parte que muitos vendedores simplesmente não tratam com o devido respeito.
São dez estratégias, simples mas muito eficazes. Seguir estas dicas é 95% do caminho para fechar o negócio e diferenciar-lhe da sua concorrência.
1 – Abra a proposta de forma objectiva. A maioria das propostas comerciais que já passaram pelas minhas mãos, quase a totalidade delas começa por apresentar a empresa. Sinceramente nunca consegui entender a racionalidade disso, simplesmente porque o seu futuro cliente não tem interesse nenhum em saber a quantos anos está no mercado, quantos prémios ganharam e com que outras empresas andaram a fazer negócio. A razão de uma proposta com uma abertura forte, deve ser a de apresentar os problemas que o seu potencial cliente enfrenta e qual o impacto que estes problemas causam no seu negócio. E isso deve aparecer logo na primeira página, não na segunda, terceira ou quinta página. Se realmente é obrigado incluir toda a informação da empresa e as suas referências, por favor, faça isso nas últimas páginas ou de preferência em anexo.
2 – Apresente a situação actual. Uma forma de aproximação que acredito ser muito efectiva é iniciar uma proposta com um parágrafo com o sumário da situação actual do meu potencial cliente seguido dos objectivos que eles pretendem obter. Isso demonstra que tem uma compreensão e conhecimento pleno dos problemas. De preferência apresente os objectivos sob a forma de tópicos listados em bullets. Isso assim torna mais fácil a leitura e compreensão.
3 – Demonstre o valor. Cuidado que não é para fazer um discurso “à Fidel Castro” sobre a sua solução. O que deve fazer é identificar de forma clara quais os benefícios que o potencial cliente irá obter no final depois de implementar a solução proposta. Mais uma vez, uma excelente técnica é apresentar estes benefícios em forma de bullets, e em cada ponto uma breve explicação.
4 – Evite a todo o custo o discurso do marketing cheio de mambo-jambos incompreensiveis. A melhor proposta do mundo é escrita de forma simples e com a utilização de palavras e uma linguagem compreensível. Muitos vendedores (e os do marketing) adoram colocar palavras difíceis e pouco claras em propostas para parecerem inteligentes, quando uma palavra simples e objectiva têm o mesmo resultado e vai directo ao assunto. Nunca, mas mesmo nunca, use terminologias que poderão dificultar a compreensão. Isso pode parecer básico, mas muitos vendedores insistem em colocar termos técnicos que são completamente desnecessários.
5 – Seja breve. Consegue imaginar uma proposta para o fornecimento de um simples tinteiro para uma impressora que tenha 30 páginas? Pois, nos tempos que correm e com a falta de paciência e tempo dos decisores, estar a ler uma proposta com 30 páginas é impensável. Compreendo que algumas propostas necessitem de mais detalhes, principalmente se está a concorrer num projecto muito complexo. Mas acredite que quanto maior for a sua proposta, menor é a probabilidade do decisor estar motivado para ler. O que irá fazer é saltar para a página do preço e se não for o que ele está disposto a pagar, a sua proposta foi para o caixote do lixo. É muito mais fácil se fizer uma proposta com poucas páginas, concisa e se necessário pode enviar em anexo toda a informação adicional que poderá validar o que refere na proposta. Mas como disse, em ANEXOS, por favor.
6 – Evite as palavras “eu” e “nos”. Quanto mais vezes estas duas palavras aparecer na proposta, mais significa que a proposta não é relativa a empresa e aos problemas do seu potencial cliente, mas sim relativa a sua empresa. Mantenha a sua proposta fiel ao princípio de resolver os problemas do seu cliente. Use e abuse do nome da empresa do seu potencial cliente e ainda mais da palavra “você” quando referir o seu interlocutor.
7 – Use capítulos e subcapítulos. Isto é particularmente importante se a sua proposta for relativamente longa, embora seja uma aproximação muito efectiva com propostas mais pequenas. Ao utilizar capítulos e subcapítulos, o seu potencial cliente logo no índice poderá ter a noção dos tópicos abordados na proposta e facilmente chegará ao que mais lhe interessar ler primeiro.
8 – Inclua pelo menos um testemunho. Os testemunhos continuam a ser a forma mais eficiente de sustentar uma proposta. É uma arma que, quando bem utilizada, permite credibilizar todo o projecto que está a propor. Melhor ainda será se este testemunho for de alguém que actua na mesma área de negócio do seu potencial cliente. Se o testemunho aparecer logo a seguir a descrição da solução proposta, corrobora a sua capacidade de resolver problemas semelhantes ao do seu potencial cliente.
9 – Inclua um sumário. São aos milhares os vendedores que esquecem-se deste pequeno grande detalhe. O que deve fazer é uma breve descrição em forma de bullets que descreve todos os problemas de um lado e o produto ou serviço que irá resolver esse específico problema. Claro, conciso e de uma eficiência galáctica.
10 – Termine com uma acção de follow-up. Se gosta de incluir a seguinte informação no final da proposta: “Se for necessária qualquer informação adicional, esteja a vontade para me contactar através do seguinte email … ou número…”. APAGUE isso imediatamente. Diga exactamente o que pretende do seu potencial cliente. Se necessita de uma reunião ou precisa agendar uma nova demonstração do produto, indique. Mas a propósito, num processo de venda bem executado, os próximos passos devem ser definidos ANTES de escrever a sua proposta.
Assim sendo, o propósito de uma proposta é demonstrar que a você entendeu correctamente os problemas e a sua empresa é capaz de resolve-los. Se souber aplicar correctamente estes dez segredos, tenho absoluta certeza que a sua concorrência irá ficar muitos quilómetros atrás da sua empresa.
Pense nisso, escreva boas propostas e sucesso nas vendas.

Os piores tipos de clientes e como lidar com eles

PiorClienteAponte-me um vendedor e eu lhe aponto um cliente dele que lhe faz a vida negra sempre que tem que fechar um novo negócio. Todo vendedor conhece a sensação de lidar com clientes insuportáveis, mal-educados, que tentam tudo-por-tudo nos mandar abaixo e estão constantemente a desvalorizar a nossa função. No entanto não deixam de nos comprar e por isso lá temos que os suportar. Esta semana o meu artigo apresenta alguns perfis de clientes que queremos evitar. Mas será mesmo que queremos? Não é mais fácil saber como lidar com ele? Tenho um ditado que partilho com todos os vendedores que conheço e aconselho: “Nós não temos que ser amigos dos nossos clientes. Temos é que conseguir que eles confiem em nós e que compre o que vendemos ao melhor preço.”
Assim sendo, eis os tipos de clientes que identifiquei e como devemos lidar com cada um deles:
Perfil nº1 – Ele não sabe o que quer e não tem noção do problema
No começo você vai achar que ele é o cliente ideal. Cheio de tempo e vontade de escutar o que você tem para dizer. É tipicamente o cliente que permite apresentar não um, mas vários projetos ou ideias em simultâneo e a cada projeto ou ideia que apresenta, ele fica mais e mais interessado em conhecer todos os detalhes possíveis. Você começa a ficar com uma sensação de alegria e de sentimento que finalmente encontrou o seu “cliente-perfeito”. Mas isso começa a ficar complicado quando você, depois de lhe enviar as propostas comerciais que ele pediu, tenta ir para o próximo nível e não acontece nada. Liga-lhe várias vezes e ele está em reunião ou ocupado com uma outra chamada. Envia emails e não obter respostas. Quando finalmente consegue que ele lhe atenda o telefone, toda aquela doçura e avidez em putativamente querer comprar tudo o que vende desapareceu. Diz-lhe que afinal depois de uma análise mais profunda das propostas que enviou, descobriu que “afinal” não tem orçamento disponível para avançar com nenhuma das propostas. Pede-lhe de forma evasiva que somente volte a contatá-lo no final do primeiro trimestre do ano seguinte.
Dica para trabalhar com este tipo de cliente:Quando estiver a negociar com este tipo de cliente, sugiro que apresente um valor que seja o dobro do que normalmente apresenta. Como ele vai rechaçar o preço e dizer que não tem orçamento, você pode sempre “oferecer” um desconto de 50% sobre o preço. Outra dica importante é reduzir o número de propostas ou ofertas em simultâneo que apresente. Como o cliente como não sabe o que quer, tem uma excelente forma de ser o guia sobre o que ele deve comprar e em que fase. Assim cada proposta é um caso e o seu funil de vendas não vai sofrer um baque tão grande quando não conseguir fechar os negócios.
Perfil nº 2 – Não teve oportunidade de obter a confiança do seu cliente.
Já são diversos os artigos que escrevi sobre como obter a confiança do seu cliente antes de conseguir fazer a venda. Quando lida com este tipo de cliente, normalmente a sua postura é de desconfiança, suspeição sobre as ideias que apresenta e por mais provas que possa apresentar, não é suficiente para ele acreditar no que diz.
Dica para trabalhar com este tipo de cliente:comece a trabalhar em pequenos projetos. Sim, não parta logo para o negócio da sua vida. Questione sobre pequenos problemas que ele queira ver resolvido e resolva. A confiança é uma escada que se sobe degrau a degrau e não vale a pena pular degraus intermédios. Aos poucos vai conquistar a confiança dele porque ele vai ficar a conhecer-te e a validar que o que diz pode ser feito.
Perfil nº 3 – O cliente com expectativas muito elevadas
Este tipo de cliente é por norma, o tipo obsessivo-compulsivo. As principais características dele são: a) você não tem vida própria. Existe para servi-lo; b) se não responder aos emails que ele envia as 04h00 da manhã em menos de 10 minutos ele vai achar que não está interessado em trabalhar e que não lhe dá valor nenhum; c) que cada proposta apresentada contenha uma oferta única, criada a medida dele e que seja o melhor que fez desde sempre; d) que todo e qualquer projeto que ele compre deve ser colocado como uma prioridade máxima dentro da empresa; e) considera-se o seu melhor cliente e mesmo que esteja numa reunião e ele lhe telefonar, deve sair da mesma e atender a chamada.
Dica para trabalhar com este tipo de cliente:pesquise na net muito bem este tipo de cliente. Procure saber o que outras empresas que prestaram serviços para ele dizem. Se ele tem este perfil, acredite que há quem escreva sobre isso. Fale com algum outro fornecedor dele, fale com a empresa que fornecia o mesmo serviço ou produto que vai fornecer para saber porque deixaram de vender. Se mesmo assim quiser se tornar seu fornecedor, deve então logo quando começar a detetar estes sinais, deixar claro qual a forma como a sua empresa trata todos os clientes. Quando este cliente contata-lo, não pareça tão “disponível”. Por vezes deixe passar algum tempo ou mesmo rejeite uma chamada. Quando retornar o telefonema, explique que estava ocupado e que o seu tempo é importante e deve ser usado para contatar e gerir outros clientes tão importantes como ele.
Perfil nº 4 – O cliente quer isso para ontem
Não conheço nenhum vendedor que num ato desesperado de conseguir fechar o negócio “baixa as calças” para o cliente quando ele pergunta: “Consegue entregar isso em ‘X’ dias?” e o vendedor mesmo sabendo que não vai ser possível, aceita. Depois começa um martírio. Como o produto ou serviço não vai ser entregue na data assumida, são telefonemas, emails e reuniões de ponto de situação que desde o início ao fim são um rol de ofensas e conflito, pois agora a culpa pelo atraso é sua. Reveja o perfil do cliente com as expectativas elevadas.
Dica para trabalhar com este tipo de cliente:negoceie corretamente os prazos de entrega. Não vale a pena você estar a assumir um prazo irrealista ou impossível de cumprir. Já passei por esta situação e descobri que na maioria das vezes (exceto aquelas que estamos a responder a um caderno de encargos onde está explicita a data de entrega), o cliente está simplesmente a nos testar. Diga exatamente a data que pode entregar o que lhe é pedido. Se ele não aceitar, tente obter uma data que seja razoável para as duas partes. Depois de assumir esta data, faça tudo para cumprir. Se for o caso de conseguir entregar antes do tempo, a sua credibilidade irá sofrer um acréscimo muito positivo.
Perfil nº 5 – O cliente avarento e forreta (ou pão-duro)
É no meu entender o pior tipo de cliente que existe. Está sempre a barganhar alguma coisa e a tentar transformar o produto ou serviço que vende em mercadoria sem valor. Apesar de criar uma proposta a medida do seu problema, ele acredita que o que lhe está a comprar, qualquer outro fornecedor no mercado vende a metade do preço. Mal você começa a explicar o que vende e como poderá ajudá-lo a ultrapassar a dificuldade, ele replica a dizer que se contratar o sobrinho ou o filho de um empregado irá ter a mesma coisa por 1/5 do valor. É verdadeiramente o “Tio Patinhas” dos clientes associado ao Sr. Nonô Correia da novela Amor com Amor se Paga. Muitas vezes este cliente irá pedir para lhe oferecer uma amostra grátis ou deixá-lo usar o serviço por um tempo (de graça) para avaliar se realmente o que quer vender é bom. Cuidado
Dica para trabalhar com este tipo de cliente: a não ser que esteja desesperadamente necessitado de trabalhar de graça para este tipo de cliente, faça valer o seu produto ou serviço. Não vale a pena negociar com este tipo de cliente. Há um ditado que diz: “Não discuta com um imbecil. Primeiro porque ele vai tentar trazer-te para o nível dele e segundo, vai ganhar-te por ter uma grande experiência.” Se ele realmente está interessado em ter o seu produto, então que pague por ele. Evite as amostras grátis. Evite deixar usar o serviço sem pagar. Se vai usar o serviço, então que faça o pagamento antecipadamente e assim pode oferecer um ou dois meses adicionais, sem lhe cobrar mais por isso. Acredite que para cada cliente que não queira pagar pelo que vende, há pelo menos mais dois que querem pagar.
Perfil nº 6 – O cliente verbal e emocionalmente mal-educado
Numa primeira impressão, este tipo de cliente parece ser tão normal como qualquer outro bom cliente. Mas a medida que a conversa vai evoluindo, você começa a detetar alguns sinais de paranoia. Como? Algumas das respostas que vai obtendo começam a ser iniciadas ou terminadas com palavrões. Pior, quando envia a proposta e lhe telefona a perguntar o que ele achou, começa um rol de palavrões sobre o quão alta é a sua proposta e se realmente você não está a fazer pouco da cara dele. Ele começa a gritar e a lhe chamar nomes pouco usuais num processo de negociação e você, depois de ouvir isso, pergunta-se “mas o que é que eu fiz para estar a ouvir isso?
Dica para trabalhar com este tipo de cliente: se gosta de ser maltratado ou tem espirito de masoquista, então este é o seu cliente ideal. Se não é nem uma nem outra coisa, então o meu conselho é só um: FUJA o mais que puder deste tipo de cliente. Ele nunca irá falar bem de si a ninguém. Todas as vezes que ele estiver com alguém que precise do seu serviço, irá falar mal e mais uma série de outros palavrões para te descrever. Mesmo que tenha feito um excelente serviço ou que o produto seja mesmo bom, ele nunca vai falar bem dele.
Agora que leu o artigo, deixe-me saber qual a sua avaliação. Por favor preencha o pequeno questionário abaixo e carregue em enviar. Muito obrigado, pense nisso e boas vendas.

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Antes de contratar – 10 perguntas essenciais


Antes de contratar – 10 perguntas essenciais

antes de contratar




Antes de contratar – Admitir um profissional inadequado pode causar prejuízo e dor de cabeça. Veja quais perguntas não podem faltar em uma entrevista de emprego, para especialistas.
 
Entrevistas de emprego: algumas perguntas podem ser decisivas na hora de escolher o profissional certo.
São Paulo – Contratar o profissional errado pode custar à empresa até três vezes o salário dessa pessoa, anualmente, segundo estudo da consultoria Gi Group. Para não cair nessa armadilha, principalmente quando a vaga é para cargos executivos, é fundamental investir em processos de seleção eficientes.
Durante a entrevista de emprego, muita coisa precisa ser observada: a forma como o candidato se veste, como se porta e a maneira como fala. Mas há também algumas perguntas que não podem faltar para acertar em cheio na hora de escolher o profissional. Veja algumas delas, apontadas por especialistas:
Antes de contratar -1 Quais são as ameaças e oportunidades da sua indústria?
Se o candidato souber responder corretamente a essa questão, é sinal de que está bem informado sobre o setor em que atua e atento à concorrência, afirma a headhunter e sócia da CTPartners Magui Lins de Castro. “Prova que ele sabe em que cadeira está sentado. Para fazer o plano estratégico, por exemplo, ele precisa estar acompanhar o negócio, ler, saber o que se passa nas associações de classe”.
Antes de contratar – 2 Quais as fortalezas e debilidades da empresa em que você trabalha atualmente?
Respondida a primeira pergunta corretamente, o próximo passo é saber se o profissional conhece bem a companhia na qual ele está.
Antes de contratar -3 Qual o motivo da sua saída do emprego anterior?
Pode ser uma crise financeira na antiga empresa, algo que incomodava no trabalho, uma oportunidade imperdível ou até mesmo uma demissão. O importante e que o candidato explique o que houve e, no caso de demissão, que tenha aprendido com o ocorrido.

antes de contratara
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Para ser bem-sucedido, tenha um plano B

24/09/2013 - Para ser bem-sucedido, tenha um plano B

Colunista: Sílvio CelestinoAs pessoas raramente pensam que precisarão de um plano B, até que, de repente, perdem o emprego! Nesse momento, é como se o chão se abrisse sob seus pés e elas caíssem em um poço sem fundo, sombrio e desconhecido. Uma sensação que leva ao estresse e, em alguns casos, ao desespero e à depressão.

Em geral, quando as coisas vão bem, o profissional negligencia seu networking, seu autodesenvolvimento e as notícias. Além disso, o excesso de trabalho e o orgulho colocam o indivíduo em uma situação na qual ele tem pouco tempo para refletir de forma lúcida sobre o futuro de sua carreira. Quando as coisas mudam, ele simplesmente não está preparado.
Contudo, não precisa ser assim. A consciência de que o mundo se transforma a cada instante exige que todos tenham um plano B. Essa alternativa de carreira não pode ser construída em cima da hora. Isto é, não espere que a vida profissional o deixe sem renda, para, então, pensar em alternativas. Primeiro, porque o desenvolvimento de opções requer tempo e, segundo, que você não estará no seu melhor momento emocional para tomar decisões e construir algo que faça sentido.
Prepare-se para tempos ruins, e só terá tempos bons. Algumas perguntas são fundamentais para a pessoa estar desperta quanto à sua realidade. Minhas sugestões de perguntas são:

E se você estiver errado?

Essa questão ajuda o indivíduo a refletir sobre sua visão do futuro, que pode não ser a mais apropriada e, nesse caso, avaliar quais são outros caminhos que a empresa, seu chefe, a economia e até mesmo o País podem tomar. A partir daí, fazer planos e agir para proteger-se desses percursos menos favoráveis.

E se alguém relevante para você adoecer ou morrer?

Muitas pessoas viram suas vidas virar de ponta-cabeça porque nunca pensaram que alguém relevante em sua família poderia, repentinamente, adoecer ou morrer. Sugiro pensar seriamente no que ocorreria com você caso alguém viesse a lhe faltar ao longo dos próximos anos. Como isso afetaria você emocional e profissionalmente? É uma experiência difícil perder alguém que amamos, e devemos pensar com maturidade sobre esse assunto.
A propósito, não são somente os outros que adoecem e morrem. A pessoa que está sentada na sua cadeira também! Se você tem filhos e outros dependentes de sua renda, seja responsável e crie planos alternativos para sua ausência.

E se você for passado para trás?

Tome muito cuidado com suas amizades, as pessoas com as quais faz negócios e com quem você trabalha. Os contratos que você assina provocam consequências administrativas e jurídicas, portanto, escolha bem seus parceiros comerciais. Cuidado com seu chefe, pares e subordinados. Saiba avaliar se eles jogam pelas regras do jogo e, em caso negativo, saiba se proteger. Seja um profissional tão respeitado, que as pessoas tenham receio de fazer algo errado que possa prejudicá-lo. Se você quiser ser bem-sucedido em sua carreira, deve saber que não será possível escolher 100% das pessoas com quem irá trabalhar. Algumas delas não seguirão as regras do jogo, e você deve ser capaz de vencê-las também.

Os planos B, C, D…

Por essas e outras razões, todos nós precisamos de um plano B. Na verdade, precisamos dos planos B, C, D… Eles podem ser tão simples quanto guardar dinheiro para o caso de necessidade. Recomendo que você tenha, ao menos, três anos de seu padrão de vida poupados. Pode parecer um exagero, mas quando coisas realmente ruins acontecem, você precisará de tempo para se refazer. Muitas vezes, pessoas que possuem zero em reservas financeiras precisam reconstruir sua renda rapidamente. É muito difícil, por isso, tenha economias.
Não se esqueça de seus seguros de vida, saúde e de renda. Afinal, você deve pensar no que aconteceria com as pessoas que dependem de você, caso venha a ter uma doença grave ou a falecer. A morte não é a inimiga, a indiferença, sim. Não seja indiferente ao seu futuro e ao futuro das pessoas que ama. Pense com antecedência e planeje-se.
Mantenha seu networking ativo. Não deixe para demonstrar apreço por seus amigos, fornecedores e clientes somente em momentos negativos. Tenha interesse em criar uma comunidade ao seu redor com pessoas que possuam a mesma ética e os mesmos valores que os seus. É fantástico poder estar com aqueles que, além de boa companhia, têm interesse em seu sucesso e apreciam contribuir com ele. Além disso, por mais humilde que você seja a seu próprio respeito, saiba que seus amigos apreciam sua presença e seu esforço em comparecer a eventos importantes para eles. Não faça isso apenas por sua carreira, mas porque sua presença e o diálogo são as melhores formas de demonstrar consideração. Afinal, é fácil comprar um presente para alguém e mandar o motoboy entregar. Difícil é arrumar tempo para compartilhar com as pessoas.
Mantenha-se atualizado. Acompanhe o desenvolvimento tecnológico, pois a velocidade com que novos produtos e serviços são criados coloca em risco carreiras aparentemente seguras. Além disso, sempre que possível, pense em empreender ou em quais seriam suas opções como um profissional autônomo. As tecnologias criam mercados novos e promissores para alguém que deseja ter uma alternativa de renda.
Por último, não deixe de ler as notícias e suas implicações no futuro de sua carreira. Saiba avaliar como os fatos do cotidiano restringem ou ampliam as suas possibilidades profissionais. Tenha um profundo interesse pelas informações políticas, especialmente as que falam sobre as leis que são aprovadas nas esferas federal, estadual e municipal. São elas que favorecem e definem sua profissão. Acompanhe-as de perto.
Tenha em mente que é dificílimo trabalhar, dar conta de nossa extensa agenda e, ainda por cima, precaver-se, pensar e desenvolver planos alternativos. Mas depender de uma única fonte de renda é como viajar em um avião monomotor. Tudo vai bem, contanto que o motor não quebre. E motores quebram.
Vamos em frente!


Fonte: Para ser bem-sucedido, tenha um plano B | Portal Carreira & Sucesso 

10 fatores que atrapalham um recém-contratado

20/09/2013 - 10 fatores que atrapalham um recém-contratado

Normalmente, quem chega a uma organização traz consigo muitos planos com vista a uma boa ascensão profissional e vencer desafios, afinal, está disposto a mostrar valor à empresa que acreditou em seu potencial.

Contudo, nem sempre a realidade do talento recém-contratado corresponde ao que ele esperava, e quando isso ocorre o profissional pode ficar “chocado” diante daquela realidade corporativa que passará a fazer parte do seu dia a dia.
Confira, abaixo, alguns fatores que preocupam os recém-contratados nas corporações:

1 – Propaganda enganosa

O que foi dito da empresa no processo de seleção não corresponde à realidade que ele vivenciará na sua rotina de trabalho. Não são raros os casos em que, ávidos por realizarem uma contratação imediata, alguns selecionadores “vendem” uma imagem utópica da empresa com a finalidade de encantar um talento e atraí-lo para o quadro funcional da organização.

2 – Treinamento é supérfluo

Um funcionário chegou à empresa, então ele que “se vire para aprender sozinho”. A ausência, por exemplo, de um treinamento direcionado para que ele entenda melhor qual a importância do seu trabalho diante daquela realidade organizacional, torna-se um grande diferencial estratégico. Pessoas que compreendem o seu valor para a empresa são mais propensas a serem comprometidas com o negócio.

3 – Integração é coisa do passado

É inconcebível esperar que um recém-chegado sinta-se ambientado à organização apenas porque foi contratado. Ele precisará, mesmo que por curto espaço de tempo, apoio para se ambientar com sua nova realidade e uma ação de integração sempre será bem-vinda.

4 – Chefias autoritárias

Quando um talento ingressa na organização, pode deparar-se com um líder ríspido que só sabe delegar tarefas de forma arbitrária. No mínimo, ele se sentirá “pisando em ovos” e não terá espaço para demonstrar seu valor. Logo no começo, o profissional será podado do seu potencial de entrega.

5 – Clima organizacional pesado

O clima organizacional influencia diretamente o comportamento de qualquer profissional seja ele recém-contratado ou não. Vivenciar um ambiente de trabalho saudável impacta nos índices de absenteísmo, turnover, produtividade, entre outros fatores que são uma constante preocupação para os dirigentes organizacionais.

6 – Grupos e não equipes

O colaborador que ingressa numa organização logo identificará se aquelas pessoas que agora fazem parte do seu dia a dia formam apenas um grupo ou um time que vale à pena vestir a camisa. Na primeira alternativa ele será apenas mais um número; já na outra, o colaborador poderá dar o melhor de si e sentirá orgulho de fazer parte de uma equipe onde o somatório de cada atividade integra o todo.

7 – Infraestrutura

Um dos fatores que influencia negativamente a imagem da empresa diante daqueles que chegam à organização é a falta de infraestrutura adequada para a realização das atividades laborais. Não se pode esperar que um profissional ultrapasse as expectativas do negócio, se ao invés de equipamentos adequados, a empresa oferece apenas recursos ultrapassados.

8 – Atribuições não pertinentes

É fundamental que durante o processo de seleção, o candidato saiba quais serão as atribuições que ficarão sob sua responsabilidade. Isso porque, ao ingressar na empresa, logo no início ele pode se decepcionar com a empresa por ter recebido uma atividade que acredite não ser pertinente à sua função. Deixar esse tipo de lacuna em relação às futuras atividades do talento poderá resultar em um desligamento em curto espaço de tempo. Nesse caso, perde o profissional e a empresa.

9 – Falta de comunicação interna

Um talento que ingressa em uma organização que não possui uma comunicação interna eficaz, se sentirá como em uma ilha isolada. Ele deixará de ter um norte a seguir, não conseguirá assimilar a cultura da empresa e se tornará vulnerável aos boatos, ou seja, as informações não oficiais que circulam pelos corredores da companhia.

10 – Onde está o RH?

A área de Recursos Humanos possui um papel fundamental para garantir que o recém-chegado sinta-se respaldado em um ambiente estranho. Ao receber o novo talento, é indispensável que o RH mostre-se disposto a manter as portas abertas. Afinal, em momentos de dúvidas o recém-contratado terá um referencial seguro para se apoiar. Contudo, se o RH não está disposto a estreitar o relacionamento com o colaborador, seja ele novato ou não, mostrará que a gestão de pessoas daquela empresa só serve mesmo para enriquecer os discursos que marcam os momentos comemorativos da organização.



Fonte: 10 fatores que atrapalham um recém-contratado | Portal Carreira & Sucesso