terça-feira, 24 de junho de 2014

Veja 10 dicas para comprar a casa própria em 2014

Veja 10 dicas para comprar a casa própria em 2014

Saiba como se planejar financeiramente para fechar o negócio do novo imóvel com sucesso
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10MAIS

publicado em 02/01/2014 às 10:36 ,
atualizado em 02/01/2014 às 11:39
por ZAP Imóveis
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A procura e a busca pela casa própria vão continuar muito fortes em 2014. Segundo levantamento do Instituto Data Popular, oito a cada dez famílias brasileiras pretendem comprar o próprio imóvel nos próximos dois anos, o que equivale a 7,9 milhões de pessoas.
Mas, apesar das facilidades como o crédito farto e o aumento da média salarial no país, o comprador, antes de fechar o negócio, precisa fundamentalmente organizar as contas.
O ideal é quitar, pelo menos, 30% do valor total do bem adquirido na hora de fechar o contrato (Foto: Banco de Imagens / Think Stock)
“No momento da aquisição de um bem é importante que o consumidor deixe a emoção de lado e faça um bom planejamento, pois o pagamento do imóvel vai comprometer a renda da família por muitos anos”, alertou Marco Aurélio Luz, presidente da AMSPA (Associação dos Mutuários de São Paulo e Adjacências).
Para auxiliar as pessoas que desejam ter uma moradia no próximo ano, o especialista listou 10 informações que vão ajudar nessa etapa. Confira a seguir:
1. Economize parte do dinheiro ganho. Nesse momento, é importante colocar todas as despesas no papel e, junto com a família, definir quais despesas podem ser cortadas. O dinheiro poupado vai ser fundamental para dar uma boa entrada ao adquirir a casa própria. O ideal é quitar, pelo menos, 30% do valor total do bem na hora de fechar o contrato;
2. Guarde parte do 13º salário para conquistar a tão sonhada moradia. O dinheiro extra, junto com as economias, pode ser útil na diminuição do valor do financiamento.
3. Verifique qual o teto do valor das prestações que você pode pagar. Não comprometa mais do que 30% da renda familiar;
4. Simule no site da Caixa como ficaria o financiamento se fosse hoje para ter uma ideia de como ficará o seu orçamento. Quando for fechar o negócio, peça antes uma planilha do banco com a projeção de todas as parcelas do financiamento, incluindo as taxas extras e os seguros que compõem a prestação;
5. Tenha cerca de 50% do valor do imóvel depositado no FGTS, poupança ou em outras aplicações para se precaver contra desemprego, diminuição de renda, problemas de saúde na família, entre outras dificuldades imprevistas, que podem comprometer o pagamento das prestações;
6. Reserve dinheiro para pagar despesas, que inclui o IPTU – Imposto Predial e Territorial Urbano do imóvel, o ITBI – Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (que gira em torno de 2% sob o valor do imóvel, dependendo do município), o registro da escritura (que garantirá a propriedade como sendo do novo comprador que é cobrada em media de 1%) e as certidões emitidas pelo cartório, ambas são cobradas de acordo com o valor do bem.
Quando for fechar o negócio, peça antes uma planilha do banco com a projeção de todas as parcelas do financiamento (Foto: Divulgação)
7. Não se esqueça de guardar, se possível, uma quantia para arcar com custo do despachante, valores de seguros, taxas sobre a avaliação do imóvel, pagamento da parcela das chaves, mudança, reforma do imóvel e compra de móveis;
8. Escolha o financiamento de acordo com suas possibilidades para arcar as prestações. Nessa etapa é importante fazer cálculos e comparar as linhas de crédito imobiliário disponíveis no mercado. Hoje as modalidades para financiar a casa própria são pelo sistema de consórcio, SFH – Sistema Financeiro da Habitação, SFI – Sistema Financeiro Imobiliário ou direto com a construtora;
9. Fique atento às taxas de juros. Quando for comprar, opte pelos contratos com uma taxa de juros fixa mais a TR – Taxa Referencial, ou seja, pós-fixada e pelas correções feitas pela tabela SAC ou SACRE. Com parcelas decrescentes e juros menores, ganham diferencial competitivo diante da tabela Price e das taxas pré-fixadas;
10. Consulte um advogado para sanar dúvidas. A opinião do profissional será essencial para saber se você está em condições de fazer um bom negócio.

Vai comprar seu primeiro imóvel? Saiba que documentos precisa apresentar

Vai comprar seu primeiro imóvel? Saiba que documentos precisa apresentar

O processo é burocrático, portanto esteja preparado e conheça o passo-a-passo
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IMÓVEL

PRIMEIRO IMÓVEL

publicado em 13/05/2014 às 8:00 ,
atualizado em 21/05/2014 às 17:22
Fonte: ZAP Imóveis
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Comprar a casa própria é realmente uma grande conquista. Mas também é um momento que exige paciência para resolver os trâmites burocráticos. Segundo o gerente de vendas online da construtora MBigucci, Lucas Ocampo Striani, o primeiro passo é escolher o empreendimento e definir a forma de pagamento. “Depois disso, ele tem de apresentar os documentos pessoais e do cônjuge, se houver”, explica. São necessários RG, CPF, certidão de estado civil, comprovante de endereço, comprovante de renda e imposto de renda.
Verifique se o imóveis é alvo de alguma ação que possa impedir a venda (Foto: Divulgação)
Com os documentos em mãos e a proposta de compra preenchida em formulário específico, dentro da imobiliária isso é passado para o departamento administrativo de vendas fazer uma análise de crédito. “Isso é necessário para ver se o cliente tem restrições cadastrais em seu nome e se tem condições de comprar um imóvel naquele valor”, detalha Striani.

Com a análise feita, em caso de aprovação, toda documentação é usada para a elaboração do contrato – com todas as cláusulas, forma de pagamento, descrição do imóvel, metragem, planta e memorial descritivo. Mas a burocracia não para por aí. É preciso também verificar se o vendedor ou o imóvel é alvo de alguma ação que possa impedir a venda.
Por exemplo, se o vendedor tiver dívidas, ele deve comprovar que tem patrimônio para cobri-las antes de vender seu imóvel. O imóvel pode também ter dívidas com IPTU e condomínio, e o comprador pode ter de arcar com elas.
É importante que os documentos estejam atualizados, emitidos até 30 dias antes de lavrar a escritura, uma vez que eles têm validade curta. Além disso, o Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) precisa estar pago.
Documentos são pagos e não são baratos
Como alguns documentos são pagos e não são baratos – principalmente os emitidos por cartórios – o ideal é fechar toda a negociação antes de solicitá-los.
Documentação do vendedor:
- RG e CPF: documentos básicos de identificação.
- Certidão de casamento ou união estável com regime de bens, se houver: ainda que o vendedor esteja vendendo um bem particular, que é só dele, o seu cônjuge ou companheiro em geral precisa manifestar que está ciente da venda.
- Certidões negativas (principais): de protestos (obtidas em cartórios); de ações cíveis e criminais (obtidas no site da Justiça Federal); de execuções fiscais estadual e municipal (geralmente obtidas nos sites das respectivas secretarias de fazenda); de quitação de tributos federais (obtida no site da Receita Federal); de ações trabalhistas (obtida no site do Tribunal Superior do Trabalho); e de interdição, tutela e curatela (obtida em cartórios de registro civil das pessoas naturais e de interdições e tutelas).
Essas certidões comprovam que o vendedor e seu cônjuge ou companheiro não têm dívidas tributárias, trabalhistas, não estão sendo processados e não estão interditados judicialmente, o que os impediria de vender o imóvel por conta própria. As certidões emitidas online são gratuitas.
Documentação do imóvel:
- Matrícula atualizada: é preciso solicitar no cartório de registro de imóveis uma matrícula atualizada com uma certidão de ônus reais, para verificar se o imóvel em si não está sendo afetado por uma ação.
A matrícula com a certidão de ônus trará o histórico completo do imóvel, incluindo alienações passadas, comprovação de propriedade e averbação da construção, que atesta qual é o tipo de construção feita naquele terreno e suas possíveis alterações que devessem ser documentadas.
- Certidão de situação fiscal/IPTU: obtida na Prefeitura, mostra se o imóvel tem dívidas municipais, como o IPTU. Em algumas cidades, a certidão já pode ser emitida pela internet.
- Declaração de inexistência de débitos condominiais: em caso de imóveis que fazem parte de um condomínio é necessário pedir esse documento para o próprio síndico ou para a administradora do local.
Imóvel em inventário
Imóveis deixados de herança para alguém precisam de autorização especial para a venda. Os documentos são:
- Caso haja um menor de idade como herdeiro, é necessária autorização de venda pelo Ministério Público.
- Cópia autenticada do atestado de óbito.
- Cópia autenticada do formal da partilha, documento do qual constam o imóvel e os herdeiros.
- Certidão negativa vintenária de ônus reais.

domingo, 15 de junho de 2014

Maioria dos brasileiros quer continuar a trabalhar após aposentadoria

Maioria dos brasileiros quer continuar a trabalhar após aposentadoria

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A ideia tradicional de aposentadoria está cada vez mais distante dos brasileiros.
Segundo novo estudo global, a maioria dos profissionais do país não se vê parando completamente de trabalhar após a idade limite.
Cerca de metade dos brasileiros (51%) pretendem continuar a trabalhar mesmo após a aposentadoria, diminuindo o ritmo para o horário em meio período ou com uso de contratos temporários.
Esses profissionais se dividem entre os que planejam fazer isso temporariamente (30%) ou de forma indeterminada ao longo de toda a aposentadoria (21%).
Outros 16% dizem que irão continuar a trabalhar da mesma forma que fazem hoje mesmo após atingir a idade de aposentadoria. Apenas 24% planejam parar de trabalhar completamente.
Os dados são de um estudo com 16 mil pessoas de 15 países, realizado pela organização sem fins lucrativos Transamerica Institute em parceria com a seguradora Aegon e a consultoria Cicero. No Brasil, foram ouvidos 900 profissionais e 100 aposentados.
EMPRESAS
A pesquisa aponta, no entanto, que as empresas não estão preparadas para esse cenário.
Apenas 24% dos entrevistados trabalham em companhias que oferecem planos de aposentadoria flexíveis, que permitem ao profissional continuar trabalhando mesmo após atingir a idade determinada.
A opção de mudar o regime de trabalho de tempo integral para meio período existe para 18% e 25% indicam que a atual empresa tem opções de trabalho mais adequadas a profissionais mais velhos, como funções menos estressantes ou que exijam menos esforço físico.
Cerca de 30% trabalham em organizações que não oferecem nenhuma dessas possibilidades para ajudar os funcionários na transição para a aposentadoria. 

Chefes preferem funcionários que escolhem entrar mais cedo no trabalho

Chefes preferem funcionários que escolhem entrar mais cedo no trabalho

10/06/2014 - 13h05 
DO "VALOR"
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Em um novo estudo sobre políticas de trabalho flexível, pesquisadores da Foster School of Business, da Universidade de Washington, descobriram que as pessoas que escolhem trabalhar mais cedo são percebidas como melhores empregados por seus chefes do que aquelas que preferem entrar mais tarde.
Atualmente, uma boa parte dos negócios americanos oferece algum tipo de horário de trabalho não tradicional, como semanas reduzidas ou horários flexíveis, política que permite aos funcionários começar e terminar o dia de trabalho em horários variados.
Esses modelos têm se mostrado populares entre empregados e companhias. Horários flexíveis facilitam o convívio com a família e com os amigos e se adaptam melhor ao estilo de trabalho de cada um. Pesquisas também mostram que práticas de flexibilidade em geral levam a aumento de produtividade, maior satisfação no trabalho e diminuição nas intenções de buscar outro emprego.
Ainda assim, uma questão paira sobre essa tendência: os empregados que obtêm vantagens com políticas de trabalho flexível também incorrem em desvantagens para a carreira?
Os autores do estudo, o doutorando Kai Chi (Sam) Yam e os professores de gestão Ryan Fehr e Christopher Barnes, configuraram três experimentos para testar as percepções dos gestores em relação ao uso de horário flexível.
O primeiro determinou que, em média, as pessoas fazem uma associação natural implícita ? ou seja, não consciente ? maior entre os conceitos de "manhã" e "dedicação" do que entre os conceitos de "noite" e "dedicação".
Um estudo de campo explorou o impacto dessa inclinação em ambientes de trabalho e em avaliações produzidas por supervisores reais. Mesmo com o controle das horas trabalhadas, empregados que começavam a trabalhar mais cedo foram avaliados por seus supervisores como mais meticulosos e dedicados, e consequentemente receberam avaliações de desempenho melhores.
Um experimento final simulado confirmou a tendência. Participantes fazendo o papel de supervisor foram chamados a avaliar empregados fictícios cujos desempenhos eram idênticos ? a única diferença era o horário de trabalho. Os supostos gerentes consideraram os empregados que trabalhavam das 7h às 15h mais dedicados e com melhores resultados que os que tinham expediente das 11h às 19h.
Essas conclusões indicam que alguns empregados têm experimentado redução em suas avaliações de desempenho que nada tem a ver com a performance de fato. Isso poderia culminar em menos aumentos e promoções.
O coautor do estudo Kai Chi (Sam) Yam sugere que líderes seniores deveriam educar os supervisores para conscientizá-los da tendência de estereotipar os "corujas noturnas" como menos produtivos que os "pássaros madrugadores". Ele adiciona ainda que as empresas deveriam implementar práticas de avaliação baseadas em critérios objetivos que não permitam preconceitos implícitos ? como o favorecimento da manhã ? para incrementar suas conclusões.
E quanto aos empregados devotos da flexibilização de horário? Yam reconhece que os trabalhadores se sairiam melhor se deslocassem sua rotina adaptável para as primeiras horas do dia. Porém, mais que se submeter à percepção favorável sobre os madrugadores, ele propõe que os empregados fomentem uma discussão dos horários de trabalho com seus supervisores com o intuito de deixar claro que a hora em que se começa a trabalhar é algo secundário.
"De uma forma ou de outra, os líderes das equipes devem aceitar que as pessoas que usam a flexibilidade de horário para começar seu dia mais tarde não necessariamente são mais preguiçosas que os colegas madrugadores", diz Yam. "Do contrário, as políticas de horário flexível que satisfazem tanto empregados como empregadores serão vistas como becos sem saída nas carreiras e evitadas."

Pressão para 'fazer o que você ama' pode gerar motivação, mas também frustração

Pressão para 'fazer o que você ama' pode gerar motivação, mas também frustração

15/06/2014 - 03h00 
DE SÃO PAULO
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"Faça o que você ama". Esse discurso, bastante difundido após ser proferido por Steve Jobs, cofundador da Apple, pode fazer com que as pessoas se motivem a buscar satisfação no trabalho, mas também causar frustração.
No mês passado, o investidor Marc Andreessen, conhecido por ter criado o pioneiro navegador de internet Netscape, disse em seu Twitter que esse pode ser um "conselho perigoso e destrutivo".
Segundo ele, só ouvimos esse discurso de pessoas que foram bem-sucedidas fazendo o que amam, e não daqueles que fracassaram. Para Andreessen, o melhor conselho seria: faça algo que contribua para outras pessoas.
Davi Ribeiro/Folhapress
Larissa Mungai largou o emprego e montou uma empresa de democratização do autoconhecimento
Larissa Mungai largou o emprego e montou uma empresa de democratização do autoconhecimento
Foi para isso que a administradora Larissa Mungai, 27, saiu de um emprego estável para abrir seu próprio negócio, depois de, por meses, começar as segundas-feiras pensando nas sextas.
Ela já trabalhava com gestão de carreiras em uma companhia de cosméticos e fundou uma empresa que democratiza o acesso a ferramentas de autoconhecimento.
"Para uma pessoa descobrir o que realmente ama, precisa de ferramentas que geralmente são caras, como 'coaching' ou terapia. Por isso, muitas pessoas não têm essa oportunidade", afirma.
Ela se planejou por dois anos antes de pedir demissão. Vendeu o carro e passou a guardar 75% do salário.
"Não é qualquer pessoa que pode se dedicar a uma carreira intelectual, abrir um negócio ou largar tudo e viajar pelo mundo. Isso exclui uma parcela da população e a deixa mais ansiosa e frustrada", afirma a socióloga Bárbara Castro, que estuda relações do trabalho.
Ilustração Carolina Daffara Ferreira/Editoria de Arte/Folhapress
Para o jornalista Alexandre Teixeira, autor do livro "Felicidade S.A" (editora Arquipélago), sobre satisfação no trabalho, mesmo que nem todos consigam fazer o que amam, é importante que essa busca seja incentivada, independentemente da classe econômica ou da formação."A ideia de encontrar o que gosta e perseguir o sonho de viver disso é motivadora", afirma.
VIVER DE BLOG
Mariana Rego, 29, mora nos Estados Unidos e trabalhava havia seis anos assessorando os executivos de um grande banco quando percebeu que não estava satisfeita. Ela pediu demissão e saiu em uma viagem pelo mundo para descobrir a que realmente queria dedicar sua vida.
"Criei um blog para contar minhas experiências e pensei que aquilo poderia ser uma fonte de renda", conta.
Hoje, treze meses depois, a engenheira voltou para casa após descobrir que a vida de blogueira não era fácil.
"Há uma pressão grande para manter a página atualizada e responder comentários, fora a exposição. Saí do meu trabalho antigo exatamente porque não queria mais me sentir pressionada."
Segundo Teixeira, antes de decidir mudar de carreira e recomeçar do zero, é preciso pensar em alguns aspectos: além de gostar de fazer algo, é preciso ser bom nisso e ter certeza que há uma demanda de mercado.
"Se você não estiver certo sobre os dois últimos pontos, não adianta apostar tudo", recomenda.
Ele mesmo conta que, apesar de ser apaixonado por música e ter uma banda, não investiu nisso como carreira. "Não me acho bom o suficiente, então prefiro encarar isso como um hobby", diz.
Segundo o jornalista, para ser feliz no trabalho, é importante que as pessoas encontrem um significado, um propósito para ele. "Ás vezes, o profissional tem uma vida tão desgastante que acaba perdendo esses valores", conta.
Raquel Cunha/Folhapress
Diego Monteiro, largou a faculdade de administração para seguir a carreira de músico.
Diego Monteiro, largou a faculdade de administração para seguir a carreira de músico.
Diego Monteiro, 21, largou a faculdade de administração e o trabalho na consultoria PwC para se dedicar à música. Hoje, ele estuda, dá aulas e toca em eventos. "Não ganho tão bem como antes, mas isso é relativo.
Eu tinha que gastar muito em muitas coisas para ser feliz. A música me dá isso de graça", conta.

Veja os dez fatores que mais fazem funcionários perderem tempo no trabalho

Veja os dez fatores que mais fazem funcionários perderem tempo no trabalho

12/06/2014 - 12h07 
DE SÃO PAULO
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O uso de tecnologia para fins pessoais está no topo do ranking dos hábitos considerados mais improdutivos no ambiente de trabalho. Um em cada quatro funcionários (24%) passam pelo menos uma hora por dia em ligações pessoais, e-mails ou envio de mensagens de textos, enquanto 21% estimam que gastem uma hora ou mais de um dia típico no escritório procurando na internet por fotos e informações não relacionadas com o trabalho.
Esses são os resultados de levantamento americano, conduzido pelo instituto de pesquisa Harris Poll para o site americano CareerBuilder. A pesquisa foi feita pela internet entre fevereiro e março deste ano, com 2.138 gerentes de recursos humanos e cerca de 3.000 funcionários de empresas privadas nos Estados Unidos.
Shutterstock
Fatores como colegas de trabalho barulhentos atrapalham a produtividade no trabalho
Fatores como colegas de trabalho barulhentos atrapalham a produtividade no trabalho
O objetivo era descobrir o que faz um trabalhador perder mais tempo no seu dia a dia corporativo. Além do uso de tecnologia para fins pessoais, o comportamento dos colegas e reuniões também foram alguns dos fatores apontados como responsáveis pela queda na produtividade diária.
"Enquanto muitos gestores sentem que a performance de suas equipes está num nível desejável, eles também querem advertir que pequenas distrações podem terminar em grandes perdas de produtividade", diz Rosemary Haefner, vice-presidente de Recursos Humanos do CareerBuilder.
"É importante minimizar interrupções e deixar para fazer comunicações pessoais nos horários de almoço e lanche. Isso pode ajudar a colocar mais tempo no seu dia de trabalho."
Cerca de 73% dos empregadores ouvidos na pesquisa decidiram implementar medidas para diminuir os chamados "matadores de produtividade", entre elas o bloqueio de sites da internet (36%), a proibição do uso de celulares pessoais e de ligações particulares (25%) e o planejamento de horários de almoço e de lanches (19%).
Confira, a seguir, os fatores que mais fazem os funcionários perderem tempo, segundo o estudo:
1) Envio de mensagens pelo telefone celular - 50%
2) Fofoca - 42%
3) Uso da internet - 39%
4) Mídias sociais - 38%
5) Pausas para lanche ou para fumar - 27%
6) Colegas barulhentos - 24%
7) Reuniões - 23%
8) E-mails - 23%
9) Colegas passando pela mesa - 23%
10) Colegas de trabalho colocando ligações no viva voz - 10%

quinta-feira, 12 de junho de 2014

Empresários têm prejuízo com franquias que viram moda, crescem e decaem rapidamente

Empresários têm prejuízo com franquias que viram moda, crescem e decaem rapidamente

08/06/2014 - 03h15 
ISABEL KOPSCHITZ
BÁRBARA LIBÓRIO
DE SÃO PAULO
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O funcionário público carioca Paulo Henrique Andrade, 47, tentou surfar na onda do "frozen yogurt" quando ela ainda não dava sinais de baixa, em 2010. Ele investiu uma herança de família em duas franquias de lojas do produto, no Rio. Em menos de dois anos, os resultados foram R$ 400 mil de prejuízo e duas unidades fechadas.
O número de franquias desse doce se multiplicou por 12 entre 2009 e 2012, chegando a 456 unidades. Daquele ano para cá, sobraram 214, menos da metade delas. Os dados são de levantamento feito pela consultoria Rizzo Franchise a pedido da Folha.
"Entrei por causa da moda. Era uma novidade e tinha algumas lojas abertas que estavam dando certo. Eu me precipitei", avalia Andrade.
O caso dele é um exemplo do risco de investir em uma franquia de um setor que vive um boom. "Às vezes, uma coisa fica na moda e tem estouro de vendas, mas cai porque não tem massa crítica para ser negócio", diz Ricardo Camargo, diretor-executivo da ABF (Associação Brasileira de Franchising).
Camargo diz que é importante montar um plano de negócios levando em conta que o movimento será menor depois que a "febre" do produto passar. "E há a responsabilidade do franqueador, que tem que desenvolver novos produtos para manter o interesse", afirma.
Os dias de glória dos cupcakes também parecem contados. Bruno Queiroz, 24, criador da The Original Cupcake, percebeu que o nicho de mercado já entrou em declínio e resolveu criar uma versão da franquia para bolos caseiros, que está em voga hoje. Ele fechou duas unidades da loja de bolinhos e recomprou duas de franqueados. Atualmente, a rede tem 30 lojas.
Raquel Cunha/Folhapress
Bruno Queiroz viu declínio dos cupcakes e criou franquia de bolos caseiros
Bruno Queiroz viu declínio dos cupcakes e criou franquia de bolos caseiros
"Já sobrevivemos à moda do cupcake, que passou há uns três anos. Quando é novidade, vende-se muito mais. Depois que passa o frisson, quem não está bem estruturado fecha", diz.
Kássia Diegas, 41, investiu R$ 250 mil em uma loja do The Original Cake na Vila Mariana, na zona sul de São Paulo, com dois sócios. Cada bolo inteiro custa R$ 14 e a fatia, R$ 3. Ela diz não temer investir em um negócio da moda. "Não é só uma tendência. Nosso público é grande: 300 pessoas por dia", afirma.
Segundo Marcus Rizzo, da consultoria Rizzo Franchise, três fatores são muito importantes na hora de optar por uma franquia: conhecer e gostar da área escolhida, optar por um franqueador que tenha muita experiência no assunto e observar a relação entre investimento inicial, custo de manutenção e o tíquete médio do produto.
"Mais de 40% dos franqueadores brasileiros sequer têm unidades próprias. Como um negócio é tão bom que nem o dono quer ser proprietário?", questiona Rizzo.
DESABAMENTO
O setor de manutenção e reparos domésticos também dá sinais de baixa. Uma das maiores do ramo, a Dr. Resolve, cresceu mais de seis vezes em número de lojas entre 2011 e 2013, chegando a 550. Entretanto, no último ano teve redução de 20,4%, ficando com 438. Os dados foram tabulados pela Folha a partir de catálogos da ABF.
"Toda rede que cresce passa por um processo de ajuste. Só temos três anos de existência", diz David Pinto, fundador da Dr. Resolve.
Luiz Carlos Murauskas/Folhapress
Angelo Agulha teve prejuízo de R$ 150 mil com loja de empadas
Angelo Agulha teve prejuízo de R$ 150 mil com loja de empadas
Rizzo acrescenta que o modelo da maior parte das franquias no Brasil, por meio do qual o franqueador vende o produto para o franqueado, não é o mais saudável. "Um elo comum entre as franquias que têm problemas são aquelas de marca e produto, nas quais o franqueador olha para o franqueado como um ponto de venda seu", diz.
Foi o que aconteceu com o professor Angelo Agulha, 52. Em 2008, no auge da onda das casas de empada, abriu uma em Salvador, que durou menos de dois anos.
Ele investiu R$ 100 mil e teve um prejuízo de R$ 150 mil. Quando passou a ter que comprar as empadas prontas do franqueador, diz, o negócio ruiu.
"Eu entrei no setor pelo modismo. Achava um glamour fazer parte de um segmento novo. Mas virei um gerente de luxo, não um empresário", afirma Agulha.

Elogio por bom trabalho deve deve ser imediato, afirma autor

Elogio por bom trabalho deve deve ser imediato, afirma autor

06/04/2014 - 03h10 
FILIPE OLIVEIRA
DE SÃO PAULO
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Para o consultor norte-americano Bob Nelson, 58, existem pelo menos 1.501 maneiras de motivar quem tem um bom desempenho no trabalho. Vale se vestir de palhaço, criar a hora do aplauso ou instituir um "Dia do João", quando as telefonistas atendem avisando ao clientes sobre o homenageado.
Ele lançou no começo deste ano no Brasil o livro "1.501 Maneiras de Premiar Seus Colaboradores" (Sextante), com 500 dicas a mais do que na primeira versão da obra, lançada em 1994 nos EUA.
Segundo Nelson, que coletou as ideias de práticas efetivamente usadas por companhias, é preciso elogiar um bom trabalho de modo imediato -assim que o chefe fica sabendo do fato. É preciso ouvir os profissionais para saber qual técnica funciona melhor com cada um.
Editoria de Arte/Folhapress
Leia trechos de entrevista do autor à Folha.
*
Folha - Por que o reconhecimento melhora as empresas?
Bob Nelson - Muitos estudos mostram que o reconhecimento é a melhor forma de garantir um bom desempenho. Além disso, ele aumenta em sete vezes a possibilidade de o funcionário recomendar a empresa para seus amigos e de ele continuar a trabalhar nela por mais tempo. Além disso, eleva em 11 vezes o comprometimento dele.
Muita gente acha uma bobagem.
Quando você elogia um comportamento, recebe mais daquele profissional. Mas muitos chefes não estão seguros sobre como fazer isso bem ou não acreditam nisso. Dizem que não são a mãe ou amigo e que, se a pessoa não fizer bem seu trabalho, irá contratar outra para o seu lugar. Mas essa mentalidade vem mudando à medida que os gestores percebem o retorno financeiro dessas ações.
Existem melhores formas de se premiar?
O tempo é muito importante. Você deve elogiar assim que vir ou tiver notícias sobre o bom trabalho de alguém que deve ser premiado. Não adianta falar meses depois de um projeto que a pessoa nem lembra mais.
E o que seria premiar de forma errada?
Uma coisa muito comum é fazer prêmios para todos, como um piquenique ou uma festa em um feriado. Isso não é reconhecimento. Além disso, desta forma você está premiando a presença dele na empresa, não sua performance.

Confira dicas para adquirir seu imóvel usado

Confira dicas para adquirir seu imóvel usado

28/02/2012 - 07h00 
DE SÃO PAULO
DIRETO COM O DONO
- Comprar direto com o dono do imóvel pode render boas negociações. No entanto, o valor da corretagem abatido -entre 6% e 8% do imóvel-, terá de ser gasto com um advogado para checar a documentação do imóvel e redigir o contrato
PREFERÊNCIA DO LOCATÁRIO
- A Lei do Inquilinato (8245/91) dá preferência ao locatário na venda de um imóvel com contrato de aluguel vigente. Após a notificação, o morador tem 30 dias para fazer proposta de compra. O inquilino só terá a preferência se garantir as mesmas condições que outro comprador -mesmo valor, por exemplo
CUIDADO COM OS MAIS VELHOS
- Imóveis usados podem precisar de reformas, como alterações em instalações elétrica e hidráulica. Para avaliar o custo de reforma, o ideal é contratar a vistoria de um avaliador profissional - que cobra R$ 210 por hora.
- Quanto mais velhos os prédios, maiores os gastos com manutenção normalmente. Verifique com o síndico o valor do condomínio e com qual frequência aumentou nos últimos anos.
LISTAGEM DE DOCUMENTOS
- No cartório de registro de imóveis, peça cópia da escritura, da matrícula do imóvel, e certidão negativa de 20 anos do bem
- Na prefeitura, peça certidão negativa da situação fiscal e enfitêutica
- Exija cópia dos documentos pessoais do vendedor e do cônjuge e certidões negativas de protesto da Justiça Federal e dos executivos fiscais
COMPRA GARANTIDA
- Antes de fechar uma proposta e fazer um compromisso de compra e venda (para que o proprietário não desista do negócio), o ideal é checar toda a documentação.
- No contrato, coloque uma cláusula prevendo sua rescisão caso haja problemas no imóvel ou na documentação
- O pagamento de sinal para selar o compromisso é exigido. É necessário prever punições em caso de quebra de contrato de ambos os lados
FINANCIAMENTO
- 20% é a entrada mínima para o crédito bancário. Na compra de um bem de R$ 250 mil, são necessários R$ 50 mil de início.
- R$ 7.000 é a renda necessária para o crédito de R$ 200 mil. Os bancos costumam exigir um comprometimento máximo de 30% da renda bruta
Fontes: Banco do Brasil, Bradesco, Caixa Econômica Federal, Creci-SP, Fernanda Sakhuri, especialista em direito imobiliário da FAPPES, Ibape-SP, imobiliárias, Portal ZN Imóvel, Santander e Secovi-SP