quinta-feira, 28 de abril de 2016

Logística: setor bilionário e em alta

logística

Logística: setor bilionário e em alta

Segmento carece de mão de obra e se manterá aquecido nos próximos anos

por Marcus Lopes
Apenas em 2015, o setor de logística deve movimentar R$ 510 bilhões no Brasil. Em um país onde os bons números econômicos contrastam com os gargalos de infraestrutura, os profissionais de logística são cada vez mais requisitados pelas empresas e pelos órgãos públicos. E as faculdades correm atrás da demanda criando cursos de nível superior específicos para o setor.
A área pode ser uma boa opção para quem gosta de lidar com infraestrutura, transportes, planejamento estratégico e, claro, muitos números. Seja um curso técnico ou mesmo de graduação, a logística é uma boa opção para quem deseja trilhar uma carreira relativamente nova, mas essencial para a economia do País. Além de universidades privadas em diversos estados brasileiros, o curso também é oferecido por instituições como a Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec) e o Senac.
Armazenamento e distribuição
Em linhas gerais, o curso é destinado à formação de profissionais para atender as atividades de transporte, armazenamento e distribuição em diversas áreas, tanto na indústria como nos setores de comércio e serviços. “Trata-se de um mercado de trabalho com enorme potencial, principalmente por causa das dimensões continentais do Brasil e dos vários gargalos de infraestrutura do País”, afirma o coordenador do curso de Tecnologia em Logística da Universidade Anhanguera de São Paulo, Luís Shigueru Kanamori.
O curso, que algumas instituições também chamam de Tecnologia em Logística e Transporte, geralmente dura dois anos e oferece as seguintes disciplinas específicas: gestão de custos logísticos, intermodais, logística empresarial, planejamento, programação e controle de produção, logística internacional, operações de terminais e armazéns, qualidade em sistemas logísticos, transportes, distribuição e seguros. O aluno também estuda matérias relacionadas à economia, marketing e administração de empresas.
As maiores demandas de profissionais estão em regiões com forte tradição em transporte, como cidades portuárias, industriais e nas grandes metrópoles. Para se ter uma ideia da importância da logística nas grandes cidades, os congestionamentos em São Paulo e no Rio de Janeiro, as duas maiores regiões metropolitanas do País, provocaram um prejuízo de R$ 98,4 bilhões em 2013, segundo pesquisa da Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan).
Mobilidade é desafio
“A mobilidade tornou-se um dos principais desafios das metrópoles. Muitos projetos estão em andamento, como ampliação de rodovias, ferrovias e hidrovias”, afirma Kanamori. Ele dá dicas para quem pretende seguir a carreira: “A logística é uma das áreas que registram maior crescimento em oportunidades profissionais, tanto no Brasil como no exterior. Trata-se de uma área que vai necessitar de muitos profissionais nos próximos anos. Estamos vivendo um apagão logístico, justamente por causa da falta de mão de obra, o que torna a área atraente. Procure instituições com professores qualificados e especialistas na área.”
*Confira todos os posts do Guia VAGAS de Profissões e descubra qual carreira seguir!

Como saber se o seu salário é bom?


salário


Como saber se o seu salário é bom?

Confira dicas que vão indicar se ele está de acordo com o mercado

por Fernanda Bottoni
Se você quer saber se está ganhando bem ou se é o caso de ir atrás daquele aumento, pode começar pesquisando as faixas de salário que o mercado paga para profissionais que exercem cargos semelhantes ao seu. Confira a seguir cinco dicas para fazer isso da melhor forma.

1. Comparando o salário

Um jeito informal, rápido e eficiente de saber se o seu salário é compatível com a média de mercado para o seu cargo é conversar com seus ex-colegas da faculdade. “Se eles se formaram com você e fazem coisa parecida com o que você faz hoje, é bem possível que tenham uma remuneração semelhante à sua”, afirma Fábio Mandarano, gerente de capital humano da consultoria Deloitte;

2. Conversando com o chefe

Se estiver disposto a batalhar por um aumento na própria empresa em que trabalha, pode conversar com seu chefe para verificar as perspectivas de evolução salarial para o seu cargo. A maior parte das empresas estruturadas tem um plano de cargos e salários em que você pode checar se é possível ganhar mais sem necessariamente depender de uma promoção de cargo. “Não é porque você foi contratado com um salário que precisa morrer com ele”, alerta Mandarano;

3. Guias salariais

Muitas consultorias de recrutamento publicam seus guias salariais anualmente. São bons exemplos a HAYS e a Michael Page. Os guias normalmente ficam disponíveis nos sites das empresas e dividem os salários por setores: Bancos, Engenharia, Jurídico, Marketing etc. Em cada área, você pode encontrar os cargos (em geral, de analista a diretor) subdivididos por áreas de atuação;

4. Alguns fatores para considerar

Na hora de aprofundar a pesquisa e comparar os dados com o seu contracheque, considere que vários fatores fazem parte da equação salarial. Tempo de experiência do profissional, região do país, porte e natureza da empresa, por exemplo;

5. Salário x remuneração

Não pense apenas no salário. Na hora de considerar se a sua remuneração está bacana ou não, você precisa levar em conta os benefícios diretos e indiretos que recebe. Ou seja, não se esqueça de colocar na lista plano de saúde, previdência privada, alimentação, estacionamento ou veículo da empresa etc. “Algumas oferecem salários maiores, outras são mais fortes em benefícios”, afirma Natasha Patel, gerente da HAYS. “Empresas de serviços normalmente são mais agressivas em salário fixo, já as de consumo e farma, por exemplo, costumam oferecer benefícios melhores para quem busca carreira de longo prazo.”
Confira mais dados sobre sua carreira no Mapa VAGAS de Carreiras. Lá você também pode ver informações sobre o salário da sua profissão ou aquela que você deseja seguir.