Redação, um teste de nervos
Muita gente fica apavorada quando sai o edital e a redação está incluída. A redação, de fato, é uma prova que vai determinar se a vaga será ou não do candidato. É exatamente essa prova, que joga a sua nota para o alto ou para baixo. Por isso, muitos concurseiros se desesperam. Mas, desesperar-se não é de todo ruim. Isso, porque quando o candidato fica em dúvida em relação à sua capacidade de dominar essa parte do concurso, ele busca mais e mais aperfeiçoar-se. Isso é bom! Tenha sim, medo da prova de redação! Dessa forma, você se preocupará em estar atualizado com os temas- o que é muito importante para uma boa redação- e se preocupará em treinar sempre para condicionar melhor as técnicas. E , isso, pode ser o diferencial. Conheço muitos alunos que dizem: “Ah, redação? Pra mim é tranquilo, não preciso nem treinar!” O fato é que a nota não foi das melhores e, em alguns casos, tirou o candidato “tão seguro” da maratona. Por isso, eu digo: tenha respeito pela redação! Pense que sempre é preciso treinar mais e mais para melhorar a sua situação. Conheço excelentes professores de redação, cursos perfeitos, livros, mas só você pode colocar-se na jogada. De nada adianta todas essas ferramentas se você não as utilizar.
Por isso, resolvi convidar a professora de Língua Portuguesa, Camila Faro, para deixar umas dicas valiosas para nossos concurseiros. Vamos lá, Camila?
“Querido alunos, atualmente, a maior parte dos concursos públicos tem cobrado Redação.Sendo assim, é importante que os candidatos estejam atentos a algumas dicas sobre a estrutura do texto.O tipo de texto mais comum é o dissertativo-argumentativo e em relação a ele são necessários alguns cuidados.Primeiro ponto é o uso ou não do Título. Caso a proposta peça, você deve colocá-lo.Porém, caso não venha nada especificado, você pode optar por colocá-lo ou não. É importante saber que não se deve pular linha entre o Título e o restante do texto.Cuidado com a separação das sílabas.Evite separar palavras dissílabas, pois é melhor que o vocábulo fique por inteiro de um lado ou de outro da linha.Além disso, deve-se evitar que, na translineação, uma vogal fique sozinha, isolada no canto da linha.Outro aspecto bastante importante é a criação de palavras desagradáveis , ou até mesmo, ofensivas, na separação de sílabas.Recomenda-se também que não haja o uso de gírias , estrangeirismos e neologismos.E por último, é de suma importância que evitem a repetição de palavras e termos, pois isso prejudica a compreensão textual.É notório que o conhecimento da estrutura é imprescindível para a realização de um bom texto, todavia é preciso comentar que escrever é um ato que deve sempre reunir dois fatores: técnica e criatividade. Um grande abraço da professora Camila Faro.”
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Língua Portuguesa, o ponto forte de uma prova
A obra traz uma visão prática ao tema e oferece uma excelente didática àqueles que buscam a tão sonhada aprovação em concursos públicos.
Ao longo do livro, o autor buscou aliar uma sólida exposição dos fundamentos teóricos à “prática” das cobranças em concursos. As provas da banca ESAF são contextualizadas, integrando a gramática ao texto. Pensando nisso, o estudo é direcionado através de comentários que abordam os principais assuntos cobrados de forma descomplicada, fazendo com que o leitor absorva o conteúdo com a devida clareza gramatical exigida, sem precisar recorrer à resolução da questão por instinto.
Resoluções de Provas de Português: Banca ESAF é uma valiosa fonte de estudo da Língua Portuguesa, sendo indicada a todos aqueles que buscam aprovação em concursos realizados pela banca ESAF.
Diferenciais da obra:
- Sólida exposição dos fundamentos teóricos aliada à “prática” das cobranças em concursos.
- Organizado através de tópicos, facilitando a aplicação do conteúdo gramatical exigido na questão.
- Indicado a estudantes de concursos realizados pela banca ESAF.
ISBN:
9788576267171
Autor(es):
Ano:
2013
Idioma:
Português
Edição:
1
Número de Páginas:
403
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Aprovado mostra levantamento sobre eficácia de várias formas de estudos
Em parceria com o site www.questoesdeconcursos, vamos trazer toda a semana dicas especiais para quem está se preparando. O post de hoje é uma grande contribuição para quem está nessa maratona dos concursos. Aproveite as dicas:
O Qc sempre ouve especialistas em concursos que possam contribuir para uma boa preparação de nossos concurseiros. E, os maiores especialistas, são aqueles que já alcançaram a sua vaga e têm a própria história de superação como exemplo para milhares de candidatos que buscam uma vaga ao sol. Assim, trouxemos hoje, uma publicação feita por um desses exemplos de conquista. Walmar Andrade é Jornalista, fundador do Mude.nu e é concursado e foi aprovado de primeira no concursos de uma agência reguladora do Governo Federal, em 2009(leia aqui), e no concurso do Senado, em 2012 (leia aqui) . Ele fez uma pesquisa sobre as melhores técnicas para uma boa preparação para concursos que pode contribuir muito com a sua maratona de estudos. Vamos lá:
As Dez melhores técnicas de estudos, segundo a ciência
Publicado Walmar Andrade em 25/02/2013 às 7:00
Um estudo recentemente publicado em janeiro de 2013 na revista científicaPsychological Science in the Public Interest Avaliou dez técnicas comuns de aprendizagem para classificar quais possuem de fato a melhor utilidade.
O resultado do Paper (íntegra aqui) traz algumas surpresas para o estudante.
Técnicas bastante populares no Brasil, como resumir, grifar, utilizar mnemônicos, visualizar imagens para apreensão de textos e reler conteúdos foram classificadas como as de utilidade mais baixa.
Três práticas foram encaradas como de utilidade moderada: interrogação elaborativa, auto-explicação e estudo intercalado.
E as duas que obtiveram o mais alto grau de utilidade na aprendizagem foram as técnicas de teste prático e prática distribuída.
É a ciência desaprovando boa parte do meu método de estudo, muito baseado em resumos, grifos, mnemônicos e mapas mentais. Por outro lado, foi confirmada a impressão que eu tinha de que a realização de exercícios em doses cavalares era extremamente efetiva para o estudo para concursos públicos.
Lembre-se de que o ranking reflete os resultados do estudo, porém cada pessoa tem o seu estilo de estudo e nada está escrito em pedra. Dito isto, falemos agora sobre as dez técnicas, das piores para as melhores.
Grifar (utilidade: baixa)
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Tão fácil quanto ineficiente.
Prepara-se para dar um descanso ao seu grifador amarelo. O estudo aponta que a técnica de apenas grifar partes importantes de um texto é pouco efetiva pelos mesmos motivos pelos quais é tão popular: praticamente não requer esforço.
Ao fazer um grifo, seu cérebro não está organizando, criando ou conectando conhecimentos. Então, grifar só pode ter alguma (pouca) utilidade quando combinada com outras técnicas.
Releitura (utilidade: baixa)
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Deixa eu ler pela quinta vez…
Reler um conteúdo, em regra, é menos efetivo do que as demais técnicas apresentadas. O estudo, no entanto, mostrou que determinados tipos de leitura (massive rereading) podem ser melhores do que resumos ou grifos, se aplicados no mesmo período de tempo. A dica é reler imediatamente depois de ler, por diversas vezes.
Mnemônicos (utilidade: baixa)
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Remem ber, remem ber, SoCiDiVaPlu.
Segundo o dicionário Houaiss, mnemônico é algo relativo à memória; que serve para desenvolver a memória e facilitar a memorização (diz-se de técnica, exercício etc.); fácil de ser lembrado; de fácil memorização.
Em apostilas e sites de concursos públicos, é muito comum ver o uso de mnemônicos com as primeiras letras ou sílabas, como SoCiDiVaPlu para decorar os fundamentos da República Federativa do Brasil (artigo 1º da Constituição).
O estudo da Psychological Science in the Public Interest mostrou que os mnemônicos só são efetivos quando as palavras-chaves são importantes e quando o material estudado inclui palavras-chaves fáceis de memorizar.
Assuntos que não se adaptam bem a geração de palavras-chaves não conseguiram ser bem aprendidos com o uso de mnemônicos. Então, utilize-os em casos específicos e pouco tempo antes de teste.
Visualização (utilidade: baixa)
minimapa visualização 595×464 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Exemplo de mapa mental.
Os pesquisadores pediram que estudantes imaginassem figuras enquanto liam textos. O resultado positivo foi apenas em relação a memorização de frases. Em relação a textos mais longos, a técnica mostrou-se pouco efetiva.
Surpreendentemente (ao menos para mim), a transformação das imagens mentais em desenhos também não demonstrou aumentar a aprendizagem e ainda trouxe o inconveniente de limitar os benefícios da imaginação.
Isso não invalida completamente o uso de mapas mentais para estudos, já que esses consistem além de desenho a conexão de ideias e conceitos.
De qualquer maneira, o resultado do estudo é que a visualização não é uma técnica efetiva para provas que exijam conhecimentos inferidos de textos.
Resumos (utilidade: baixa)
resumir 595×395 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Vou resumir para você.
Resumir os pontos mais importantes de um texto com as principais ideias sempre foi uma técnica quase intuitiva de aprendizagem.
O estudo mostrou que os resumos são úteis para provas escritas, mas não para provas objetivas.
Embora tenha sido classificado como de utilidade baixa, a técnica de resumir ainda é mais útil do que grifar e reler textos. O Paper diz que a técnica pode ser uma estratégia efetiva para estudantes que já são hábeis em produzir resumos.
Interrogação elaborativa ( utilidade: moderada)
perguntar 595×348 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Por que é que a vida é assim?
A técnica de interrogação elaborativa consiste em criar explicações que justifiquem por que determinados fatos apresentados no texto são verdadeiros.
O estudante devem concentrar-se em perguntas do tipo Por quê? em vez de O quê?.
Seguindo o exemplo que demos pouco antes, em vez de decorar um mnemônico como SoCiDiVaPlu, o ideal seria perguntar-se por que o Brasil adota a dignidade da pessoa humana como fundamento da República? E buscar a resposta na origem do estado democrático de Direito e na adoção do princípio da dignidade da pessoa humana pelas principais democracias ocidentais após a Revolução Francesa.
Note que esse tipo de estudo requer um esforço maior do cérebro, pois concentra-se em compreender as causas de determinado fato, investigando suas origens.
Falando especificamente de concursos públicos, a interrogação elaborativa é um grande diferencial na hora de responder redações e questões discursivas.
Auto-explicação (utilidade: moderada)
auto explicação 595×396 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Entendeu, Eu Mesma?
A auto-explicação mostrou-se ser uma técnica útil para aprendizagem de conteúdos mais abstratos. Na prática, trata-se de ler o conteúdo e explicá-lo com suas próprias palavras para você mesmo.
O estudo mostrou que a técnica é mais efetiva se utilizada durante o aprendizado, e não após o estudo.
estudo intercalado (utilidade: moderada)
estudo intercalado 595×483 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Vou alternar as matérias, na ordem dessa pequena pilha.
O estudo intercalado é o que chamamos de rotação de matérias em posts anteriores.
A pesquisa procurou saber se era mais efetivo estudar tópicos de uma vez ou intercalando diferentes tipos de conteúdos de uma maneira mais aleatória.
Os cientistas concluíram que a intercalação tem utilidade maior em aprendizados envolvendo movimentos físicos e tarefas cognitivas (como ciências exatas).
O principal benefício da intercalação, como já havíamos observado, é fazer com que a pessoa consiga manter-se mais tempo estudando.
Teste prático (utilidade: alta)
teste marcar x 595×396 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Simular é o melhor caminho.
Realizar testes práticos sobre o que você está estudando é uma das duas melhores maneiras de aprendizagem. A pesquisa científica mostrou que realizar testes práticos é até duas vezes mais eficiente do que outras técnicas.
No caso específico de concursos públicos, a recomendação é fazer toneladas de exercícios de provas anteriores. Não apenas do cargo para o qual você está estudando, mas qualquer tipo de questão que encontrar pela frente.
Como já recomendamos anteriormente, a maneira mais fácil de realizar testes é utilizando sistemas específicos para isso, como o site Questões de Concursos.
Prática Distribuída (utilidade: alta)
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Vou rever o conteúdo a cada 15 dias.
A prática distribuída consiste em distribuir o estudo ao longo do tempo, em vez de concentrar toda a aprendizagem em um bloco só (a.k.a. na véspera da prova).
Pesquisas mostram que o tempo ótimo de distribuição das sessões de estudo é de 10% a 20% do período que o conteúdo precisa ser lembrado. Por essa conta, se você quer lembrar algo por cinco anos, você deve espaçar seu aprendizado a cada seis meses. Se quer lembrar por uma semana, deve estudar uma vez por dia.
A prática distribuída também pode ser interpretada como a distribuição do estudo em pequenos períodos ao longo do dia, intervalando com períodos de descanso. Por exemplo, uma hora de manhã, uma hora à tarde e outra hora à noite.
Essa é exatamente a teoria de Tony Schwartz aplicada em técnicas de time box como a Pomodoro Technique.
Bem, depois de toda dessa pesquisa, nada melhor que começar seu treinamento agora mesmo. No site do QC você encontra milhares de questões para treinar.
Fonte: http://bit.ly/14Use1p
http://jblog.jb.com.br/concurseiros/
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