sábado, 14 de setembro de 2013

CUIDADO PARA NÃO SE ENDIVIDAR DEMAIS NA COMPRA DE UM ZERO

CUIDADO PARA NÃO SE ENDIVIDAR DEMAIS NA COMPRA DE UM ZERO

Confira os caminhos para afastar os impulsos e fechar um bom negócio

Avalie os preços médios de veículos novos pelos anúncios na sua cidade 
para estabelecer uma relação entre o dinheiro disponível e o carro desejado. 
Se a sorte bateu à porta e há possibilidade de pagar à vista, o consumidor, 
armado dos folhetos publicitários deve checar pessoalmente os preços 
dando ênfase aos descontos, condições de entrega e a efetiva vantagem 
econômica das promoções alardeadas. 

Decidida a melhor proposta, o interessado especifica num pedido de compra 
as características do automóvel pretendido e vai procurar saber se há 
disponibilidade para entrega imediata ou se existe lista de espera e qual 
a sua previsão. 

Essas e outras informações como a descrição de acessórios básicos e 
opcionais, especificações do veículo (cor, modelo, ano, chassi), valor total e 
condições de pagamento têm que estar registradas no contrato ou no 
pedido de compra.
 

O que diz o Procon?

As concessionárias oferecem preços promocionais para modelos básicos. Acessórios opcionais e pintura metálica ou 
perolizada são, geralmente, cobrados à parte e devem ser discriminados na nota fiscal, assim como item por item dos kits promocionais ou pacotes de comodidades. 

Na entrega o fornecedor está obrigado a fornecer o manual de instruções em português. Consulte-o atentando para as informações técnicas sobre o veículo, inclusive a garantia contratual e as exigências para sua validade. O Código de Defesa do Consumidor (CDC) prevê garantia de 90 dias para vícios (defeitos) aparentes em produtos duráveis.

Modalidades de compra

Se o dinheiro disponível ou a poupança não foram suficientes para fazer negócio à vista e a escolha recair sobre outras modalidades, o consumidor precisa ter cuidado redobrado. E, ao fazer comparações para escolher o plano que melhor couber 
no seu orçamento, é necessário utilizar o mesmo prazo de duração e o mesmo valor de entrada.

LEASING

Trata-se de um contrato de arrendamento mercantil, ou seja, há o aluguel do carro por um período pré-estabelecido, onde o cliente faz a opção de compra pagando a taxa residual que corresponde a depreciação do veículo durante a locação. 

Basicamente o que ocorre é: você escolhe o modelo do veículo, o prazo de pagamento e o valor que deseja pagar. Depois que a financeira compra o veículo, ele é arrendado a você, que passa a pagar uma espécie de aluguel mensal (as prestações). 

Algumas interpretações consideram que o leasing, da forma que é praticado hoje, não passa de um financiamento normal, com correção prefixada.

FINANCIAMENTO

Quanto mais extenso o prazo, maior o valor total final em comparação ao valor à vista. Sendo assim faz-se indispensável um levantamento de preços com foco nos juros estipulados e no preço à vista. 

As condições de pagamento, entrada, número, importância e data de vencimento das prestações devem ficar estabelecidas no contrato, assim como encargos e multas por atraso. 

O financiamento pode ser feito por um banco, com crédito direto ao consumidor, ou pelas próprias montadoras, oferecido nas concessionárias.

CONSÓRCIO

Nessa modalidade não incidem juros. O crédito a receber e as prestações são calculados com base no valor do bem ou no índice contratado. 

As parcelas, identificadas em percentual, compreendem além do fundo comum (dinheiro destinado a compra do bem), a taxa de administração e, não obrigatoriamente, uma parcela de fundo de reserva. 

Esse fundo serve para prevenir ocasional falta de dinheiro em caixa. Existem consórcios que ainda incluem a taxa de seguro de vida. O consumidor, antes da contratação, não pode deixar de verificar junto ao Banco Central se o grupo está autorizado a funcionar e a vender cotas.

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