terça-feira, 27 de novembro de 2018

O que é transformação digital e como ela pode afetar sua carreira

O que é transformação digital e como ela pode afetar sua carreira

transformação digital
Provavelmente você já ouviu falar em transformação digital e sabe que o termo está relacionado com a forte presença da tecnologia no nosso dia a dia.
Hoje, por exemplo, é possível trabalhar em casa, fazer praticamente todas as suas compras pela internet, estudar à distância, se comunicar e relacionar por meio de dispositivos móveis e realizar várias outras tarefas digitalmente.
É claro que o mercado de trabalho não ficaria de fora de todas essas mudanças. Chegamos a um momento em que não dá mais para ignorar os impactos da tecnologia no âmbito profissional.
Contudo, ainda existem muitas pessoas despreparadas para lidar com a transformação digital, o que acaba afetando tanto as suas carreiras quanto os resultados das empresas no mercado.
Você está preocupado com a sua vida profissional e não quer ficar para trás?
Continue lendo este texto para saber exatamente o que é transformação digital e o que você pode fazer para se adaptar a ela.

O que é transformação digital?

Transformação digital é o processo de implementação de tecnologia dentro das empresas. Essa estratégia serve, principalmente, para otimizar os processos, aumentar a produtividade e entregar o melhor produto ou serviço para o cliente.
No entanto, a transformação digital exige mais do que apenas digitalizar os procedimentos, adquirir equipamentos mais modernos e estender os negócios para o mercado online.
Para que uma empresa realmente vivencie a transformação digital, é necessário modificar toda a cultura organizacional, incorporar novas maneiras de pensar e agir e estar disposto a se reinventar constantemente.
Sendo assim, o planejamento estratégico dos negócios precisa considerar a tecnologia como parte fundamental da sua estrutura, além de saber como utilizá-la para melhorar o seu desempenho e se destacar no mercado com soluções inovadoras e realmente atrativas.

Como a transformação digital afeta sua carreira?

transformação na carreira
Os profissionais que não estão preparados para usar as tecnologias a favor da empresa ou do seu próprio trabalho estão correndo o risco de ficar para trás e perder espaço no mercado.
Não dá mais para enxergar os recursos tecnológicos como um bicho de sete cabeças ou como uma ameaça ao seu trabalho. Eles precisam ser vistos como aliados, ou seja, como uma ajuda para você desempenhar as suas funções de maneira mais assertiva e produtiva.
E pode ter certeza que, por mais que a sua carreira pareça totalmente distante da transformação digital, alguma coisa mudou ou está mudando. Em algum momento, você vai precisar se adaptar se não quiser ficar estagnado.
Todos os negócios, independentemente do ramo, estão automatizando os seus processos, digitalizando os seus conhecimentos e documentos, explorando as ferramentas que a internet oferece, e por aí vai.
Basta olhar a quantidade de negócios online que estão surgindo, a crescente presença das marcas no ambiente virtual e o uso cada vez mais frequente dos recursos digitais dentro dos diversos ambientes de trabalho.
Além de exigir mudanças das profissões antigas, a transformação digital também é a responsável pelo surgimento de novas carreiras.
Hoje, há uma procura enorme por profissionais que há pouco tempo não tinham tanto destaque ou as pessoas nem imaginavam que existiriam.
Algumas dessas carreiras são:
Mas não pense que somente as pessoas que estão entrando agora no mercado de trabalho podem atuar nessas novas áreas.
Profissionais que estão insatisfeitos com o que fazem ou buscam novas oportunidades também podem se encontrar nessas carreiras, principalmente se tiverem as habilidades e conhecimentos necessários para lidar com a transformação digital.

Como se preparar profissionalmente?

Prepare-se para a transformação digital
Tanto os profissionais que pretendem continuar no mesmoramo quanto aqueles que querem mudar de profissão precisam estar preparados para tudo o que a transformação digital está trazendo para os negócios.
Lembre-se que esse processo não afeta apenas as empresas e setores de tecnologia, mas todas as áreas de atuação.
Por isso, é importante se atualizar e participar ativamente da mudança cultural que isso exige das organizações e, consequentemente, de todos os profissionais.
Se você ainda está na dúvida do que fazer para se preparar, veja 6 atitudes simples que podem te ajudar.

1. Estude muito

Essa é uma das coisas mais importantes que o profissional precisa fazer para evoluir na sua carreira e conseguir acompanhar todas as mudanças. Manter-se atualizado é fundamental para se destacar na área em que você atua e não ficar perdido no meio da transformação digital.
Mas não se limite à teoria!
O profissional que se destaca atualmente é aquele que, além de se atualizar constantemente, sabe aplicar o conhecimento no dia a dia e se dispõe a mudar e otimizar os processos existentes, caso isso seja necessário para melhorar os resultados.

2. Pense no cliente

A transformação digital facilita bastante os procedimentos internos de uma organização.
No entanto, não podemos esquecer que o seu foco principal deve ser o cliente, que está cada vez mais exigente e em busca de soluções realmente valiosas, práticas e rápidas.
Pense em tudo o que você pode fazer para garantir que ele tenha uma excelente experiência e fique satisfeito com o que você oferece.
Mas lembre-se que, para que isso aconteça, é fundamental que todas as áreas da empresa estejam alinhadas e positivamente afetadas pela transformação digital.
Não adianta usar a tecnologia só na etapa final, pois o seu produto também é um reflexo de tudo o que acontece dentro da empresa.

3. Conheça seus concorrentes

Se você quer se destacar no mercado, precisa ficar de olho nos seus concorrentes e observar tudo o que eles estão fazendo.
Ninguém está falando para você imitar o seu concorrente, ok?
Você precisa apenas saber o que está dando certo, para ver como pode melhorar o seu negócio, e o que está dando errado, para encontrar brechas onde você pode atuar e se destacar.
Vamos supor que você tem uma loja de artigos esportivos.
Ao monitorar a sua concorrência, você nota que as mulheres têm se queixado nas redes sociais por não se sentirem incluídas nas ações de marketing.
Essa pode ser uma oportunidade incrível para a sua empresa! Você pode direcionar as suas estratégias para esse público ou até mesmo lançar novos produtos para acolher essa demanda.
Conheça o site, as redes sociais, a linguagem que os seus concorrentes usam com o público e, claro, a maneira como utilizam a tecnologia para saber como você pode superá-los.

4. Analise seus dados

Não adianta investir tempo e dinheiro na transformação digital da sua empresa se você não desenvolver o hábito de analisar todos os dados resultantes desses investimentos.
Como você vai saber o que precisa melhorar?
E depois de implementar mudanças, como vai conferir se a tecnologia realmente teve impacto positivo nos resultados?
Não importa em que tipo de organização você está inserido, é imprescindível trabalhar com métricas e fazer uma análise minuciosa de tudo o que acontece no ambiente de trabalho.
Assim, você terá embasamento para propor mudanças e tomar decisões, principalmente na hora de levar a tecnologia para dentro dos negócios.

5. Crie propostas de valor

Muitas empresas se desesperaram ao ver que a transformação digital estava tomando conta do seu setor e começaram a investir em várias tecnologias e iniciativas digitais ao mesmo tempo.
Porém, não é a simples aplicação desenfreada de tecnologia que vai garantir o sucesso da modernização de um negócio.
O profissional precisa entender, antes de tudo, que a transformação digital é algo que requer uma mudança sistêmica, que envolve toda a empresa, seus funcionários, líderes e gestores.
O seu objetivo é agregar valor ao que é feito e, por fim, transformar o relacionamento com o cliente e entregar algo que realmente satisfaça as suas necessidades.
Se você propor uma mudança, apresentar um novo projeto ou sugerir alguma tecnologia, tenha certeza de que aquilo vai gerar um resultado enriquecedor e concreto para a empresa.
Estude como implementar o que você está sugerindo, saiba quais serão as vantagens e esteja preparado(a) para argumentar a seu favor.

6. Tente inovar

Sabemos que, às vezes, parece impossível inovar em um cenário onde surgem novidades e tecnologias diariamente.
Muitos profissionais se sentem pressionados para criar algo novo e acabam frustrados ao falharem.
Mas não se iluda! Nem sempre inovação significa criar algo totalmente novo. Também pode representar formas diferenciadas de executar um procedimento antigo ou a aplicação de ideias recorrentes em setores ou problemas que eram tratados de outra forma.
Outro mito em relação à inovação é de que ela sempre vem acompanhada de algo difícil de ser feito quando, na verdade, ela pode surgir exatamente da simplicidade.
Sabe aquele procedimento complicado que você tem que fazer todos os dias no seu trabalho?
Busque maneiras de simplificá-lo. Pode ser uma tecnologia de automação, uma forma diferente de registrar os dados ou até mesmo de interagir com os outros profissionais envolvidos.
O importante é você não se contentar em fazer tudo sempre do mesmo jeito.

Quais são as tendências da transformação digital?

tendências digitais
Quando definimos o que é transformação digital, precisamos lembrar que esse processo ainda está acontecendo. Afinal, os avanços tecnológicos não param e todo dia surge algo diferente para ser testado e implementado no mundo dos negócios.
Várias novidades indicam o que virá daqui para frente e estas são apenas algumas das tendências:
  • Inteligência Artificial: trabalha com a criação de máquinas inteligentes que executam funções de maneira semelhante aos humanos;
  • Realidade Virtual: cria uma situação similar à real usando artifícios digitais e tecnológicos;
  • Business Intelligence: a utilização de informações e dados para gerar inteligência que pode ser aplicada na tomada de decisão de um negócio;
  • Automação de Marketing: usa a tecnologia para diminuir o trabalho manual e garantir a assertividade das ações de marketing de uma empresa;
  • Data Science: a ciência que analisa os dados para possibilitar decisões mais assertivas.
Se você quer ficar por dentro do que acontece no mundo digital, precisa conhecer esses processos e se preparar para as mudanças que eles estão trazendo para os negócios. Além disso, manter-se atualizado(a) sobre as inovações no mercado, seja em termos tecnológicos ou metodológicos, é essencial para prevêr os caminhos que sua carreira pode tomar. Faça um teste! Procure por vagas de emprego no site da Adzuna e desafie-se a achar uma que não exige o conhecimento de uma ferramenta ou familiaridade com o mundo digital.
Guest post produzido pela equipe da Hotmart.

O que o dólar influencia no mercado de trabalho e na sua vida?

O que o dólar influencia no mercado de trabalho e na sua vida?O que o dólar influencia no mercado de trabalho e na sua vida?

O ano de 2018 tem se mostrado um dos mais desafiadores para os brasileiros. A alta taxa de desemprego e a incerteza política e econômica deste ano eleitoral abalaram nossa moeda. Diante de projeções pessimistas, o mercado financeiro reagiu e o valor do dólar disparou, chegando a ser cotado a R$ 4,20, o maior fechamento já registrado em relação ao real.
O Brasil não via uma taxa de câmbio tão alta desde janeiro de 2016, quando o dólar bateu em R$ 4,16. Uma projeção mais negativa do Bank of America Merrill Lynchchegou a estimar que o dólar atingiria a cotação de R$ 5,50 este ano. Porém, com a definição do segundo turno das eleições, o dólar teve uma leve queda e segundo projeções do Banco Central, deve fechar o ano por volta dos R$ 3,80.
Mesmo que seu salário não seja em dólar ou não tenha planos de viajar ao exterior no momento, a desvalorização da moeda tem impacto na vida de todo mundo. De cara, a alta do dólar afeta o poder de compra do brasileiro, já que produtos e insumos importados aumentam de preço. Consequentemente, com a retração no consumo, as empresas suspendem investimentos e contratações.
Já uma taxa de câmbio baixa afeta as exportações de produtos e insumos nacionais.  Não há um consenso sobre uma taxa ideal, já que uns defendem incentivar as exportações, outros defendem um câmbio flutuante, sem intervenção do governo. Analisamos como o “vai e vem” da moeda americana afeta empregos e salários e mesmo como cada setor é influenciado. O seu está entre eles?

Setores que mais contratam com a alta do dólar
Setores que mais contratam com a alta do dólar
As indústrias brasileiras garantem o equilíbrio da balança comercial com o dólar alto, já que produzem em reais e vendem em dólar. As exportadoras de carne, laranja, soja, papel e celulose são as que mais lucram, portanto, as que mais empregam para atender a demanda externa.
Através de uma pesquisa por vagas na nossa plataforma, encontram-se 161 vagas em frigoríficos, com média salarial de R$ 2.476. Já para quem entende de commoditiescomo soja e laranja, há 87 vagas no ramo, com média salarial de R$ 2.160. Na indústria de papel e celulose, há 45 oportunidades, com média salarial de R$ 1.814.
A alta do dólar favorece empresas com foco em exportação no geral e profissionais de comércio exterior se beneficiam do mercado aquecido, com mais de mil vagas na Adzuna e média salarial de R$ 3,571.

Turismo interno favorável
Turismo interno favorável
Se a alta do dólar afeta viagens internacionais, já que o custo da passagem aérea e da compra de moeda estrangeira em si impacta o orçamento das férias, o brasileiro acaba optando por destinos nacionais. Para o turista estrangeiro, os destinos brasileiros ficam ainda mais atraentes com a desvalorização do real.
Segundo o Ministério do Turismo, os gastos de turistas estrangeiros já aumentaram 6% comparado com 2017. A alta do dólar fez com que o turismo interno crescesse 10% esse ano em relação ao ano passado, segundo a Associação Brasileira de Agências de Viagens.
Com a demanda maior, o setor de hotelaria investe em contratação de mão de obra. Prova disso são as mais de 1.500 vagas de empregos em adzuna.com.br para hotelaria no Brasil, com média salarial de R$ 1.752. Especialista em turismo também é uma profissão em alta, com 822 vagas e média salarial de R$ 1.831.

Salários estipulados em dólar
Salários estipulados em dólar
Para quem faz a conversão das moedas e sonha em ganhar em dólar, há profissões no Brasil com salários estipulados na moeda americana. As mais comuns são funções em navios atracados e em plataformas offshore de gás e petróleo, mas geralmente é exigido conhecimento da língua inglesa.
No site da Adzuna há 116 oportunidades offshore, com média salarial de R$ 5.049 e 72 vagas em navio, com média salarial de R$ 3.098.
Jogadores de futebol estrangeiros que atuam em clubes locais têm seus salários estipulados em dólar também e esta crise cambial já afetou alguns times. O Palmeiras, por exemplo, contratou quatro jogadores argentinos em 2014, quando o dólar valia R$ 2,26, e agora perde somas milionárias para cobrir estes salários. Outros times como o São Paulo, por exemplo, contratam estrangeiros fixando uma proteção cambial ou aproveitam para faturar com a venda de jogadores brasileiros para times no exterior, como fizeram o Corinthians e o Santos.

Como o dólar forte afeta o poder de compra
Como o dólar forte afeta o poder de compra
A alta do dólar encarece muito mais que bens de consumo importados, como carros e eletrônicos. Impacta também o preço de produtos do cotidiano dos brasileiros, como o pãozinho diário. Isso porque metade do trigo consumido no Brasil é importado e cotado em dólar, afetando o preço final de tudo que é produzido com essa matéria-prima, como pães, bolos, massas e biscoitos.
O salário do brasileiro também está mais curto para comprar produtos de limpeza e medicamentos, em sua maioria importados ou produzidos com componentes vindos do exterior.

Quando o dólar sobe, aumenta também o valor do barril de petróleo e, consequentemente, do combustível. Segundo a Confederação Nacional da Indústria, o preço do combustível cresceu 24,4% no segundo trimestre de 2018 em relação ao primeiro trimestre.
Por isso, as empresas que dependem da importação de produtos e insumos investem em profissionais qualificados para otimizar a negociação e trâmites de compra em dólar. Para profissionais com experiência em importação, há 1.726 vagas na área com média salarial de R$ 2.809.

A recuperação da nossa moeda dependerá de como será o novo governo do presidente eleito e se a alta dos juros americanos continuará a crescer. Mas em toda crise há oportunidade e uma rápida pesquisa na ferramenta de busca da Adzuna facilita a busca por emprego ao reunir, em um só lugar, as melhores vagas dos maiores sites de emprego do Brasil.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Dinâmica de grupo: conheça (e evite) principais erros

Veja o que você precisa fazer para não escorregar nesta etapa da seleção
dinâmica de grupo é uma fase do processo seletivo muito tensa para a maioria dos candidatos. Em uma ou duas horas todos precisam demonstrar seu potencial da melhor forma possível. Por isso, pequenos erros podem significar a perda de pontos preciosos na avaliação, o que diminui suas chances de ser chamado para entrevista. Para evitar que isso aconteça, Fernanda Montero, da Cia de Talentos, listou nove atitudes que você precisa evitar.

9 erros comuns na dinâmica de grupo

1. Tentar adivinhar o que a empresa busca

Você até pode achar que sabe o perfil profissional que empresa procura. E pode também achar que vai desempenhar bem o papel do profissional feito sob medida para ela. Só que não funciona bem assim. Primeiro: esse perfil não é tão óbvio e varia muito de acordo com cargo, chefia, área, empresa etc. Segundo: os recrutadores que conduzem a dinâmica de grupo são treinados para observar quem está fazendo cena.
“Sabemos que uma pessoa extrovertida de verdade não será extrovertida só nesse momento, mas também no café, na entrevista, na chegada à recepção. É fácil perceber quando ele está assumindo um personagem”, diz Fernanda.

2. Falar mais do que a boca

A expressão é estranha, mas cabe perfeitamente aqui. Se você for, de fato, um candidato extrovertido e falante pode agir naturalmente na dinâmica de grupo, mas precisa ter o bom senso de também deixar os outros participarem. “Um candidato que fala demais pode atrapalhar o andamento da dinâmica, desviar o foco, atrasar as atividades e ainda impedir a participação dos colegas.”

3. Entrar mudo e sair calado

Segundo Fernanda, esta atitude é ainda pior que a anterior. “Parece inacreditável, mas tem muita gente que simplesmente não abre a boca nas dinâmicas”. O que acontece é que o candidato que não diz nada não pode ser avaliado. “Como as avaliações são baseadas em comportamento, se ele não trouxer nada, eu não avalio nada. É como se ele não tivesse vindo”, explica ela. Ou seja, se você for extremamente tímido, vai precisar se esforçar para entrar no jogo. Mesmo que fale pouco, uma só vez que seja, se disser algo pertinente pode ganhar muitos pontos.

4. Ser excessivamente competitivo

Não é legal para um candidato focar tanto o resultado e a entrega e, por isso, descuidar da boa educação. “Claro que algumas empresas valorizam e até buscam profissionais competitivos, mas é preciso ter bom senso para não se tornar um profissional agressivo”, explica Fernanda. Nada de atropelar os colegas para chegar na frente, ok?

5. Fazer tudo sozinho

Como o próprio nome diz, a dinâmica de grupo é uma atividade “em grupo”, que exige coletividade. “É bem visto que você tenha um ponto de vista e o defenda com bons argumentos, mas é indispensável que você também saiba ouvir os outros participantes.”

6. Informações sobre a empresa

Chegar sem saber o que empresa faz, como se isso nada tivesse a ver com você, é uma falha gravíssima. Além de deixar claro que você não fez sua lição de casa, ainda pode atrapalhar seu desempenho nas atividades propostas, que normalmente trazem cases para serem resolvidos. “Acompanhei uma dinâmica de grupo que os participantes tinham que levar objetos pessoais e dizer o porquê se identificavam com a empresa por meio desses objetos”, conta Fernanda.
“Um dos candidatos disse que se identificava com a empresa, pois gostava de determinado produto, só que o produto era da concorrente. Nada do que ele fizesse depois reverteria isso, pois até os gestores estavam na sala”, declara. A dica vale para processos seletivos em que o nome da contratante não é mantido em sigilo, obviamente.

7. Vestir-se inadequadamente

Chegar à dinâmica de um banco usando jeans e camiseta é tão ruim quanto aparecer de terno e gravata no processo seletivo de uma marca de esportes radicais. “Escolher uma roupa adequada demonstra que você se preocupa com a leitura do ambiente de trabalho e tem bom senso para se adaptar a ele”. Para os casos em que o nome da empresa não é revelado, a dica é escolher a combinação básica de calça social com camisa.

8. Criticar o processo seletivo

“Tem gente que usa o tempo da dinâmica de grupo para dizer que não concorda com determinada fase do processo de seleção. É muito inadequado”. Críticas são bem-vindas desde que sejam feitas em momentos apropriados e não no meio de uma atividade cujo objetivo não é esse e que ainda tem hora certa para começar e acabar. “Leve sua crítica à pessoa responsável, de preferência em particular, em outro momento”, recomenda.

9. Ficar muito à vontade

É legal que você se sinta à vontade e consiga demonstrar todo o seu potencial. Só tome cuidado para não exagerar e acabar perdendo a linha, fazendo piadinhas e brincadeiras fora de hora. Lembre-se de que esse é um momento de avaliação e sinta-se à vontade para colocar ideias e participar – sem exageros.

13 dicas para mandar bem na entrevista de emprego

Confira como você pode chegar mais seguro nesta fase do processo seletivo

Se você foi convidado para uma entrevista de emprego com um recrutador ou com seu potencial gestor, é sinal de que já passou por um funil e tanto no processo seletivo. Você pode – e deve – ficar animado, mas de jeito algum pode achar que já venceu o jogo.
Para mandar bem nesta etapa, além de respirar fundo, você precisa pensar no que vai dizer, na forma como vai organizar sua fala e se preparar para as mais variadas perguntas.

Como dar o seu melhor na entrevista de emprego

1. Preparando a memória

Dias antes da entrevista de emprego, pare para pensar nas situações mais importantes da sua vida profissional. O ideal é que você selecione de 5 a 10 situações e avalie o papel que você desempenhou em cada uma, o que você aprendeu, quais foram os desafios etc. “Essa dica é muito importante para quem vai passar por uma entrevista por competência“, afirma Fernanda Thees, sócia-diretora da Loite, empresa de orientação de jovens para carreira e para processos seletivos. “É o tipo de entrevista em que o entrevistador pergunta sobre situações passadas em que o candidato precisou trabalhar sob pressão ou teve de liderar um grupo, por exemplo”, explica.
Isso porque, na hora do vamos ver, você pode estar nervoso e não se lembrar dos melhores exemplos para contar. Quando selecionar essas situações, observe que cada uma pode se encaixar em diversas competências – liderança, trabalho em equipe, comunicação, resiliência etc. “É a melhor forma de você se preparar já que nunca vai saber ao certo que pergunta terá de responder na hora.”

2. Para quem não tem experiência profissional

Se você nunca trabalhou, pode pensar nas principais situações da sua vida escolar ou em família, por exemplo. “O importante é explorar as experiências que você já passou”, ressalta Caroline Cobiak, consultora interna da área de Jovens Profissionais da Across, especializada em recrutamento de programas de estágio e trainee. E aqui valem os trabalhos em grupo da faculdade, a viagem com os amigos, o intercâmbio que fez sozinho, a festa que organizou etc.

3. Método “estrela”

Na entrevista de emprego, principalmente para quem já tem bastante experiência profissional, é sempre importante mostrar resultados. Para apresentar suas entregas e realizações profissionais você pode utilizar a técnica STAR, estruturando os casos em Situação-Tarefa-Ação-Resultado. “Dessa forma, você consegue mostrar uma sequência lógica e estruturada de suas conquistas”, afirma Denise Barreto, sócia-fundadora da GNext Talent Group, especializada em recrutamento e seleção.

4. Com chave de ouro

O ideal, segundo Fernanda, da Loite, é que você sempre termine as suas falas com algo positivo. Por exemplo, você pode finalizar uma história contando que, quando concluiu determinado projeto, foi promovido.
“Provavelmente o entrevistador vai pegar um gancho no que você diz por último e, se o gancho vier de algo positivo, ele tenderá a continuar o assunto”, explica ela. Por outro lado, se você terminar a fala com algo negativo, como uma demissão, ele tende a perguntar, por exemplo, por que você foi demitido etc. A dica é especialmente válida quando a entrevista for baseada nas informações do seu currículo.

5. Perguntas absurdas

Algumas empresas fazem, sim, perguntas bem esquisitas na hora da entrevista de emprego. Já ouvimos falar em “quanto pesa uma girafa”, “quantas bolas de gude cabem em um avião” ou até “quantos McDonald’s existem em São Paulo”. Essas questões — aparentemente engraçadinhas – podem parecer só uma pegadinha, mas, em grande parte dos casos, são feitas para testar o seu raciocínio lógico.
O mais comum é que elas sejam aplicadas em bancos de investimento e consultorias, além de empresas modernas como o Google, que é muito adepto desse tipo de questionamento para todas as posições. Se você se deparar com uma pergunta desse tipo, demonstre como você é capaz de estruturar seu raciocínio para chegar a uma resposta lógica, que não necessariamente precisa estar correta.
“No caso da pergunta do McDonald’s, por exemplo, conheço uma pessoa que fez uma regrinha de três e foi aprovada no processo seletivo”, conta Fernanda, da Loite. O candidato respondeu mais ou menos assim: na minha cidade, que tem X habitantes, há Y McDonald’s. Em São Paulo, há mil vezes os habitantes da minha cidade, logo, deve haver mil vezes a quantidade de McDonald’s que existem lá. Simples assim. “O importante é usar a lógica e o repertório que você tem para demonstrar que entendeu a pergunta e estruturou bem seu pensamento”.

6. Sorriso amarelo

Há casos também em que esse tipo de pergunta aparentemente absurda é feita para “quebrar o gelo” e observar a reação do candidato. “Não existe resposta certa ou errada, o que conta é a percepção do recrutador diante da resposta, seja ela qual for”, afirma Roberto Marques, presidente do Instituto Brasileiro de Coaching. Portanto, vale a pena ter bom humor e evitar aquele “sorrisão amarelo” de quem não tem ideia do que vai dizer, ok?

7. Fazendo a lição de casa

Outra questão que frequentemente aparece nas entrevistas é “por que você quer trabalhar aqui?”. Pode parecer uma perguntinha, mas por trás dela existe a vontade de a empresa encontrar profissionais com valores alinhados aos seus.
Pode acreditar que não existe resposta pronta para essa questão. Para respondê-la, você tem, sim, de fazer a lição de casa e pesquisar tudo o que puder sobre a empresa – desde o setor em que ela atua, suas características de gestão, seus dados financeiros, seus desafios, seus concorrentes etc.
“Muita gente confunde a empresa com a marca e responde que é consumidor da marca desde criança e sempre sonhou em trabalhar na empresa”, explica Caroline, da Across. Segundo ela, não é isso que o entrevistador quer saber. Ele quer ver se você acha bacana o horário flexível que a empresa oferece, por exemplo, ou a sua informalidade entre chefes e subordinados.

8. Perguntas são bem-vindas (e bem vistas)

Não é apenas respondendo as perguntas do entrevistador da melhor forma que você pode ganhar pontos com ele. Sabia? Outra estratégia bem interessante é a de fazer perguntas que demonstrem primeiramente que você pesquisou informações sobre a empresa e, em seguida, que tem interesse pela empresa e pela vaga em questão.
Para começar, tome o cuidado de não perguntar coisas que você poderia saber dando uma simples busca pela internet. Se a entrevista for para uma oportunidade de trainee, por exemplo, você pode perguntar como é a retenção dos talentos na empresa. “Pergunte, por exemplo, quantos trainees a empresa teve no programa anterior, quantos permanecem lá, quantos viraram gestores”, recomenda Caroline, da Across.

9. Totalmente “Big Brother”

Fique também atento a todos os seus gestos desde o momento em que chegar à empresa. “Você pode estar sendo analisado já na recepção, na forma como trata o atendente”, alerta José Roberto, do Instituto Brasileiro de Coaching. Gentileza e educação nunca fazem mal.

10. Coerência nas mídias sociais

Se você está nas mídias sociais, por mais que tente proteger sua privacidade, pode estar certo de que o recrutador já deu uma espiadinha no que você anda fazendo por lá. Portanto, vale a velha recomendação de pensar antes de postar qualquer coisa. Além disso, na hora da entrevista, seja coerente com seu perfil virtual. Não diga, por exemplo, que não bebe, se já postou uma foto com copo de cerveja.

11. Nem pense em mentir

Contar uma mentira, aumentar uma coisinha aqui e outra ali é muito arriscado em qualquer tipo de entrevista de emprego. O recrutador – lembre-se disso – é uma pessoa treinada para perceber esses deslizes. Ele faz isso o dia inteiro e tem experiência no assunto.

12. Cuidados essenciais

Na hora de escolher o que vestir, procure algo que combine com sua área de atuação. O ideal é usar uma roupa bem cuidada, mas com que você se sinta confortável (e não como se estivesse usando uma fantasia). Na dúvida, prefira cores neutras e formas simples.

13. Seja você na entrevista de emprego

Por fim, mesmo que você esteja sob pressão, nervoso, ansioso, tente ser você mesmo na conversa com o entrevistador. “Somente se você se colocar de forma genuína, autêntica e verdadeira é que será lembrado pela sua individualidade”, afirma Denise, da GNext.

8 dicas para começar bem no trabalho novo

Aprenda a evitar gafes e causar boa impressão logo nos primeiros dias
Ufa! Finalmente você venceu a disputa e conseguiu aquele trabalho novo que estava tanto querendo. Você está ansioso e quer fazer bonito e já mostrar todo seu talento.
Quando se trata de um emprego novo, no entanto, é preciso tomar alguns cuidados para não queimar o filme logo na entrada. Para dar uma força, selecionamos oito dicas da especialista Renata Filippi, da consultoria Mariaca.

8 dicas para se dar bem no trabalho novo

1. Tenha muita calma

Não adianta chegar naquela afobação, querendo se integrar com todo mundo a qualquer custo ou fazendo de tudo para provar que a empresa fez a escolha perfeita quando contratou você. “Essa postura acaba sendo invasiva ou inadequada”, alerta Renata. A dica é sentir o ambiente de trabalho e ouvir as pessoas antes de tentar mostrar para que veio.

2. Seja bastante gentil

Não importa se você foi contratado como estagiário, assistente, analista ou coordenador. Independentemente do cargo que vai ocupar, você precisa chegar ao trabalho novo prestando atenção em tudo o que acontece, ser gentil com todos (sim, todos que estão ao seu lado, acima e abaixo de você no organograma) e procurar conhecer os colegas e o novo contexto em que está inserido.

3. Tenha equilíbrio

Outra dica da Renata, que parece bem simples mas muitas vezes cai no esquecimento de quem está cheio de energia para mostrar, é a de agir com naturalidade. Não se iluda, o mundo é mesmo cruel e a primeira impressão é mesmo a que costuma ficar. “O profissional precisa pensar que estes primeiros dias de trabalho devem ser coerentes com os demais”, explica. Ou seja, não adianta também você chegar um anjo e se transformar na manhã seguinte. Ninguém vai entender nada e, no mínimo, vão pensar que você é uma pessoa falsa.

4. Demonstre disponibilidade

É essencial ter disponibilidade tanto para aprender qualquer coisa nova quanto para compartilhar os conhecimentos que você traz na bagagem com os novos colegas. Reter o conhecimento para si há tempos deixou de ser boa estratégia para alcançar o poder. No máximo, você pode ganhar antipatia.

5. Entenda a cultura da empresa

Por mais que aparentemente as empresas sejam todas meio parecidas, cada uma é uma espécie de universo, com características e personalidades próprias. Portanto, chegue disposto a entender a cultura organizacional na qual vai trabalhar, suas políticas e também a adesão dos funcionários. Mesmo que você ache algumas coisas estranhas ou cômicas, de forma alguma critique. Pelo menos até sacar qual é a de cada um. E piadinhas… nem pensar.

6. Faça (muitas) perguntas

Nada melhor do que fazer muitas perguntas para entender como são os processos e as políticas existentes no trabalho novo. “Você passará a contribuir objetiva e estrategicamente com os colegas que estão ali no mesmo barco. Para isto é preciso entender muito bem como tudo funciona no novo trabalho.”

7. Seja claro e busque respaldo

Agora, se você for assumir um cargo mais alto, além de tomar todos os cuidados listados nos itens acima, ainda vai precisar se posicionar claramente em relação aos seus objetivos, suas metas e a forma como você espera que os colaboradores se alinhem a elas. “Desde o primeiro dia de trabalho, o executivo deve buscar o respaldo ou a concordância de quem o patrocinou na contratação”, alerta Renata.

8. Busque todas as informações

Outra dica interessante de Renata é voltada a quem vai atuar em outros países, além do Brasil. Para não ser surpreendido, antes de começar na empresa, obtenha o máximo de informações sobre ela, sua estrutura, negócios e pessoas. “E, nos primeiros dias de trabalho, coloque em prática sua capacidade de liderança, engajando o time a seguir os caminhos desejados.”

7 toques para melhorar sua comunicação interpessoal

Evite vícios de linguagens ou falar gesticulando demais – ou de menos
Quem se comunica bem consegue chamar a atenção do interlocutor e se fazer entender por ele. Por outro lado, quem não domina a arte da comunicação interpessoal acaba perdendo grandes oportunidades, ou porque não é bem entendido ou – pior ainda – porque fala, fala, fala e ninguém ouve coisa alguma, apenas ruídos.
Segundo Aurea Regina de Sá, coach de comunicação e especialista em linguagem corporal, a maioria dos problemas de comunicação ocorre porque as pessoas, em geral, não se percebem. “Elas não sabem, por exemplo, que têm vícios de linguagem, que falam fazendo gestos demais ou sem fazer gesto algum e tudo isso acaba se transformando em ruído”, explica.

Confira suas dicas para melhorar sua comunicação interpessoal

1 – Observe-se e observe os outros. Nos treinamentos, Aurea costuma filmar os participantes quando estão falando para que possam ver como se saem nesses momentos. Se isso não for possível para você, tente prestar atenção na forma como fala e também na sua comunicação corporal. Fique atento também às outras pessoas, o que chama a sua atenção no jeito que elas falam e também o que acaba causando irritação ou desinteresse. “Pessoas que não gesticulam nada, por exemplo, podem parecer robôs enquanto falam e isso acaba sendo desinteressante para quem está ouvindo.”
2 – Cuidado com vícios de linguagem. Sabe aquelas pessoas que têm mania de repetir ‘tipo’ (ou o ‘tipo assim’) a toda hora? Então. Essa repetição pode distrair o interlocutor, que pode prestar atenção demais no vício de linguagem e acabar se desprendendo do conteúdo.
3 – Não seja “monótono”. “A fala deve ser como um eletrocardiograma, em que as curvas variam para cima e para baixo, com certa musicalidade”, diz Aurea. A dica da especialista é falar como se estivesse colocando algumas palavras em negrito – sem exageros, claro. “Quem fala no mesmo tom o tempo todo acaba gerando tédio na pessoa que está ouvindo, que provavelmente não vá conseguir se manter atento, mesmo que tenha interesse pelo assunto.”
4 – Preste atenção nas reações do seu interlocutor. Só dessa forma você vai saber se ele está interessado e está de fato compreendendo o que você diz. Se perceber qualquer problema, mude o discurso, tente chamar a atenção de outra forma. “Se quiser se certificar de que ele está entendendo, pergunte se você está se fazendo compreender, que é mais gentil.”
5 – Controle os movimentos do corpo. Muitas vezes, quando uma conversa gera ansiedade e nervosismo, as pessoas tendem a se movimentar em excesso. “Tem gente que parece que tem formiga na cadeira”, diz Aurea. Obviamente, isso irrita e desconcentra quem está do outro lado.
6 – Olhe nos olhos enquanto fala. “Isso faz toda a diferença porque a outra pessoa se sente reconhecida e valorizada, e todo mundo quer isso.”
7 – Preste atenção à linguagem que vai usar. Não use palavras difíceis apenas para parecer culto, sem se preocupar com o entendimento da mensagem que você quer passar. “Uma linguagem simples e correta é sempre adequada e não demonstra falta de cultura, como muita gente pensa”, diz Aurea.https://www.vagas.com.br/profissoes/dicas/7-toques-para-melhorar-sua-comunicacao-interpessoal/