SE TRATA DE UMA REVOLUÇÃO TECNOLÓGICA DESIGUAL
terça-feira, 30 de abril de 2019
domingo, 28 de abril de 2019
Quem é quem no teatro
Quem é quem no teatro
São vários os
profissionais envolvidos para que os espectadores apreciem um espetáculo
teatral. Quando os atores e as atrizes entram no palco, muito trabalho teve
início antes da apresentação.
Tudo começa com a escolha do texto que será encenado, pois
ele faz parte do espetáculo e nasce do trabalho do autor, do dramaturgo.
O produtor teatral cuida de tudo o que será necessário para
que a peça se concretize: contratação dos atores e da equipe técnica,
patrocínio, data e local para a apresentação, divulgação, entre outras
atividades.
Um espetáculo precisa também de um diretor, conhecido como
encenador. É ele quem seleciona os atores, faz algumas adaptações no texto,
decide sobre trilhas sonoras, figurinos, cenários, dirige os atores, participa
dos ensaios, enfim, cuida para que todas essas partes formem um verdadeiro
espetáculo.
O cenógrafo cuida do cenário, o recurso pelo qual a plateia
será transportada para a época e o local onde as cenas acontecem.
O figurinista cria
figurinos e veste os atores. Cada detalhe das roupas deve corresponder ao
texto, à época, aos costumes e aos fatos da história.
O iluminador cria o ambiente propício e necessário às cenas,
com luzes e sombras. Assim, é possível saber se a cena acontece durante o dia,
à noite ou de madrugada; se o ambiente é triste, pesado ou mais alegre,
descontraído. De acordo com as orientações do diretor, esse profissional dirige
o foco de luz para algum personagem ou objeto, em determinada cena, chamando a
atenção da plateia para o que acontece ali.
O sonoplasta cuida dos sons necessários para que o
desenrolar da peça ganhe impacto, solenidade, ternura, melancolia, enfim, o
“clima” sugerido em cada cena. Além disso, esses sons colaboram para que a
plateia perceba se a cena acontece em um centro urbano, com chuva, em uma
guerra, no século passado, em outro país etc.
O maquiador garante que os atores e as atrizes tenham a
aparência adequada para que os personagens ganhem veracidade, ou seja, para que
se pareçam o máximo possível com os personagens retratados, transmitindo
autenticidade.
Também são necessários carpinteiros, costureiras e ajudantes
gerais. Bilheteiros cuidam das vendas dos ingressos, e porteiros, da recepção
do público. Nos bastidores, outros profissionais estão envolvidos com a
organização dos espaços nos quais os atores se preparam. Fotógrafos garantem o
registro do espetáculo para sua divulgação. Como você pôde verificar, são
vários os profissionais responsáveis pelo ato de transformar a ideia do autor
em um espetáculo.
Atividade
Teatro e trabalho
Tomando como base o texto Quem é quem no teatro, responda às
seguintes questões:
1 Qual das profissões
relacionadas ao teatro você escolheria? Por quê?
2 Imagine que você é
um produtor teatral que vai produzir um espetáculo na cidade onde vive. Quais
são suas principais funções para fazer o espetáculo acontecer?
3 Se você fosse ator ou atriz, qual personagem gostaria de
representar? Por quê?
4 Você é o autor, o dramaturgo. Sobre o que gostaria de
escrever? Por quê?
5 Ajude uma peça de teatro a ser um sucesso! Em seu caderno,
faça um cartaz de divulgação dessa peça, não se esquecendo de indicar o local,
a data e o horário da apresentação, para que a comunicação seja a mais completa
e precisa possível.
Teatro: o início



A história do teatro
no Ocidente tem origem na Antiguidade, mais precisamente na Grécia Antiga.
Nessa época, o teatro era apresentado ao ar livre, em
grandes arenas, e os atores usavam máscaras com expressões de tristeza,
alegria,7 maldade, bem definidas para que a plateia, que assistia de longe,
pudesse ter uma boa visão e identificar o personagem.
Foi em Atenas, na
Grécia dos séculos V e VI a.C., que se consagraram os primeiros autores de
tragédias gregas: Ésquilo, Sófocles e Eurípedes. Os temas de suas peças eram,
geralmente, as vitórias gregas nas batalhas contra outros povos, a mitologia, a
exaltação aos deuses, as histórias do dia a dia, as questões políticas, entre
outros.
No teatro, destacam-se dois grandes gêneros, ou seja, formas
de produção teatral consideradas clássicas: a comédia e a tragédia. Essa
divisão está presente na obra A poética, do filósofo grego Aristóteles (384-322
a.C.), que trata da poesia, da arte e do teatro no Ocidente. Na comédia, a
intenção é provocar risos. A essência desse gênero possui caráter cômico, com
críticas aos costumes, à vida social, à política, e tem como tema o cotidiano.
Já no gênero tragédia, o sentimento mais presente é a
tristeza, os conflitos diversos, as histórias sentimentais e infelizes, as
discórdias, as guerras, as desavenças. Caracteriza-se, muitas vezes, pela
representação de um tema triste, complexo, desafiador. Atualmente, existem
outros gêneros, entre eles o auto, a farsa, o melodrama e a tragicomédia. Aqui,
entretanto, o foco são os gêneros clássicos.
Até hoje as tragédias
gregas são encenadas e causam grande impacto na plateia. As comédias, ainda que
escritas para provocar o riso, já apresentavam denúncias ou críticas aos
costumes da época.
Desde sua origem até
os dias de hoje, muitas mudanças aconteceram na linguagem teatral. Por exemplo,
atualmente, as peças são interpretadas em diferentes espaços cênicos, os atores
não utilizam máscaras com a mesma frequência que os antigos gregos e os teatros
não são mais construídos no formato de arena, apesar de ainda existirem os que
se aproximam desse modelo.
Dois dramaturgos que marcaram diferentes épocas
No teatro, muitos dramaturgos ficaram conhecidos
mundialmente. Um dos mais famosos é William Shakespeare (1564-1616). Você
conhece a história de amor de Romeu e Julieta? Ela é uma das criações desse
grande nome da dramaturgia do mundo ocidental. Hamlet, Sonho de uma noite de
verão, Otelo e A megera domada são outras de suas obras, as quais são apresentadas
até hoje, com grande sucesso.
“Ser ou não ser, eis
a questão” é uma frase famosa da peça Hamlet, escrita, possivelmente, entre
1600 e 1602. Ela conta o desespero e o desejo de vingança do príncipe Hamlet ao
saber que seu pai, o rei, foi assassinado pelo irmão – portanto, tio de Hamlet
–, que se casa com a mãe dele para ficar com o trono.
Um dos grandes
dramaturgos brasileiros foi Nelson Rodrigues (1912-1980). Ele começou a
carreira de jornalista aos 13 anos, como repórter policial no jornal A manhã,
fundado por seu pai em 1925. Boa parte de sua inspiração para escrever peças a
respeito da sociedade talvez tenha surgido por causa dessa experiência.
Nelson Rodrigues era
realista em seus textos e criticava a sociedade e suas instituições, principalmente
o casamento. A mulher sem pecado foi sua primeira peça teatral, escrita em
1941. Ele teve bastante dificuldade de encená-la, pois nenhum ator, diretor ou
produtor a quem recorreu se interessou pelo texto, porque era pesado e violento, diferentemente das chanchadas de sucesso da época. A peça ficou
engavetada por um ano e quatro meses. Quando, por fim, foi encenada, nada
aconteceu, nem aplausos nem vaias. Já Vestido de noiva, de 1943, foi marco da
modernidade do teatro brasileiro.
CHANCHADA
Gênero cinematográfico
no qual predomina o humor de linguagem simples e temas cotidianos. Teve seu
auge no Brasil entre os anos de 1930 e 1950, com destaque para os comediantes
Oscarito e Grande Otelo.
segunda-feira, 22 de abril de 2019
O que é arte?
5 A arte é uma criação humana com valores estéticos (beleza, equilíbrio, harmonia, revolta) que sintetizam as suas emoções, sua história, seus sentimentos e a sua cultura. É um conjunto de procedimentos utilizados para realizar obras, e no qual aplicamos nossos conhecimentos. Apresenta-se sob variadas formas como: a plástica, a música, a escultura, o cinema, o teatro, a dança, a arquitetura etc. Pode ser vista ou percebida pelo homem de três maneiras: visualizadas, ouvidas ou mistas (audiovisuais). Atualmente alguns tipos de arte permitem que o apreciador participe da obra. O artista precisa da arte e da técnica para se comunicar.
Quem faz arte?
O homem criou objetos para satisfazer as suas necessidades práticas, como as ferramentas para cavar a terra e os utensílios de cozinha. Outros objetos são criados por serem interessantes ou possuírem um caráter instrutivo. O homem cria a arte como meio de vida, para que o mundo saiba o que pensa, para divulgar as suas crenças (ou as de outros), para estimular e distrair a si mesmo e aos outros, para explorar novas formas de olhar e interpretar objetos e cenas.
Por que o mundo necessita de arte?
Porque fazemos arte e para que a usamos é aquilo que chamamos de função da arte que pode ser feita para decorar o mundo, para espelhar o nosso mundo (naturalista), para ajudar no dia-a-dia (utilitária), para explicar e descrever a história, para ser usada na cura doenças e para ajuda a explorar o mundo. Para descrever a função da arte e daquele que é responsável por repassar tais conhecimentos Eduardo Galeano 1consegue de forma poética descrever esta necessidade
“ função da arte”
O pai, Santiago Kovadloff, levou-o para que descobrisse o mar. Viajaram para o Sul. Ele, o mar, estava do outro lado das dunas altas, esperando. Quando o menino e o pai enfim alcançaram aquelas alturas de areia, depois de muito caminhar, o mar estava na frente de seus olhos. E foi tanta a imensidão do mar, e tanto fulgor, que o menino ficou mudo de beleza. E quando finalmente conseguiu falar, tremendo, gaguejando, pediu ao pai: Me ajuda a olhar!. 1 Eduardo Hughes Galeano (Montevidéu, 3 de setembro de 1940) jornalista e escritor uruguaio.
Como entendemos a arte?
O que vemos quando admiramos uma arte depende da nossa experiência e conhecimentos, da nossa disposição no momento, imaginação e daquilo que o artista pretendeu mostrar. O que é estilo?
Por que rotulamos os estilos de arte?
Estilo é como o trabalho se mostra, depois do artista ter tomado suas decisões. Cada artista possui um estilo único. Imagine se todas as peças de arte feitas até hoje fossem expostas numa sala gigantesca. Nunca conseguiríamos ver quem fez o quê, quando e como. Os artistas e as pessoas que registram as mudanças na forma de se fazer arte, no caso os críticos e historiadores, costumam classificá-las por categorias e rotulálas. É um procedimento comum na arte ocidental. Neste contexto decidimos para um entendimento mais concreto relacionado aos diversos segmentos a serem apresentados, um cronograma com algumas das principais manifestações artísticas a contar da arte pré histórica findando na contemporânea relacionando os fatos sociais que levaram a tais “objetos” e ou pensamentos artísticos. Esta linha a ser demarcada é puramente imaginária se percebermos que fatos históricos se complementam, aglutinam e se transformam da mesma forma a arte não é criada e sim transformada e complementada tornando-a mais complexa a cada momento, pois a arte evolui de acordo com as necessidades do homem.
Como conseguimos ver as transformações do mundo através da arte?
Podemos verificar que tipo de arte foi feita, quando, onde o como, desta maneira estaremos dialogando com a obra de arte, e assim podemos entender as mudanças que o mundo teve, para podermos entender estas transformações estaremos nesta apostila apresentando diversos períodos da historia onde “os objetos de arte” foram resultantes destas mudanças.
Na história, há arte ?
Quando olhamos a nossa volta, percebemos que estamos rodeados por uma enorme Quantidade de objetos seja em casa, no trabalho, na sala de aula ou nos mais diversos lugares. Se examinarmos esses objetos nós iremos perceber que todos foram feitos para uma determinada finalidade, isto é, para uma função específica Como no caso dos utensílios domésticos, computador, celular etc. Ao longo da historia, o homem produziu inúmeros artefatos para facilitar seu trabalho ou para superar as limitações físicas. Essa atitude de criar instrumentos e aperfeiçoá-los torna possível a compreensão do processo civilizatório pelo qual o homem vem passando desde que surgiu sobre a terra. Muitos dos objetos expostos em museus fazem ou fizeram parte da nossa vida diária e tem sua utilidade evidente: basta observar para sabermos para que servem, outros por serem mais complexos, exigem que alguém informado nos explique seu funcionamento e sua finalidade. Contudo, o ser humano também produz coisas que apesar de não terem uma utilidade imediata, sempre estiveram presentes na vida O homem cria objetos não apenas para se servir utilitariamente deles, mas também para expressar seus sentimentos diante da vida, mais ainda expressar sua visão do momento histórico em que vive. “A arte, como reflexo do social” A arte, portanto esta integrada na cultura de um povo, retratando elementos do meio natural, sentimentos religiosos, fatos políticos e sociais.
Arte Rupestre
Se conhece como arte rupestre os rastros de atividade humana e que tem sido gravadas (petróglifos 1) ou pintadas (pictográficos 2) sobre superfícies rochosas. Em sua passagem pelo mundo, o homem tem desejado plasmar em cavernas, pedras e falésias, inúmeras representações de animais, plantas, objetos, cenas da vida cotidiana, símbolos, figuras geométricas etc. Obras consideradas entre as mais antigas manifestações da destreza e pensamento.(criatividade) Sua denominação como “arte” não significa que se trate de objetos artísticos nos termos e com as finalidades que entendemos em nossa cultura ocidental. Esta é só mais uma das formas de tentar definir o seu significado. 1 . petróglifos Tambem conhecidas como grabados rupestres(gravuras rupestres), estas manifestações foram elaboradas ao deferir na superfície rochosa instrumentos mais duros. Para conseguir isso, o homem pre histórico poderia usar pontas de pedra ou outros materiais preparados especificamente para esta finalidade .
Petróglifo em Gobustan, no Azerbaijão.
As pictografias (do latín pictum: relativo a pintar, e do grego grapho: traçar) são grafismos realizados sobre as rochas mediante l aplicação de pigmentos. Melhor conhecida conhecida como pintura rupestre, se caracteriza por utilizar em sua preparação substancias minerais (óxidos de ferro, mangnesio, cinábrio (sulfeto de mercúrio), carvão, argila), animais (sangre, ovos, gorduras) o vegetales (gorduras, corantes). Diversas misturas foram realizadas para obtenção de pigmentos que vão do preto ao branco e uma variedade cores como vermelho, laranja e amarelo.

Para que era realizada a arte rupestre
Poderão ser muitas e as mais diversas razoes que tiveram os grupos humanos para realizar as manifestações rupestre pratica e oferendas, intenções puramente estéticas ou necessidade de ser um veiculo de comunicação de saberes, mitos etc.
Questão de sobrevivência
A escultura primitiva

Uma das explicações mais aceitas que tem nos últimos tempos, é que a elaboração da arte rupestre é como um ato de meditação entre os caçadores e os «espíritus dueños de los animales»(senhores espíritos dos animais) para assim propiciar e assegurar sua sobrevivência. (culto magico religioso afim de assegurar uma caçada bem sucedida) As "Vênus Esteatopígicas", esculturas em pedra ou marfim de figuras femininas estilizadas, com formas muito acentuadas, são manifestações artísticas das mais primitivas do "Homo Sapiens" e que demonstram sua capacidade de simbolizar. A estas esculturas é atribuído um sentido mágico, propiciatório da fertilidade feminina e ao primeiro registro de um sentimento religioso ou de divindade, o qual convencionou-se denominar de Deusa mãe, Mãe Cósmica ou Mãe-terra.
Para que era realizada a arte rupestre
Poderão ser muitas e as mais diversas razoes que tiveram os grupos humanos para realizar as manifestações rupestre pratica e oferendas, intenções puramente estéticas ou necessidade de ser um veiculo de comunicação de saberes, mitos etc.
Questão de sobrevivência
A escultura primitiva
Uma das explicações mais aceitas que tem nos últimos tempos, é que a elaboração da arte rupestre é como um ato de meditação entre os caçadores e os «espíritus dueños de los animales»(senhores espíritos dos animais) para assim propiciar e assegurar sua sobrevivência. (culto magico religioso afim de assegurar uma caçada bem sucedida) As "Vênus Esteatopígicas", esculturas em pedra ou marfim de figuras femininas estilizadas, com formas muito acentuadas, são manifestações artísticas das mais primitivas do "Homo Sapiens" e que demonstram sua capacidade de simbolizar. A estas esculturas é atribuído um sentido mágico, propiciatório da fertilidade feminina e ao primeiro registro de um sentimento religioso ou de divindade, o qual convencionou-se denominar de Deusa mãe, Mãe Cósmica ou Mãe-terra.
História da Arte
O retorno do “primitivo”
O retorno do “primitivo”
Mulher com os braços levantados 1907 Pablo Picasso
Ciphers and Constellations, in Love with a Woman. 1941 -Joan Miró.
sexta-feira, 19 de abril de 2019
Idade Antiga
Idade Antiga
O povo era marcado por uma realidade mística: a religiosidade dos egípcios, as buscas gregas pela perfeição, o retorno da natureza humana até a fundação do cristianismo e a religião oficial do Império Romano, por exemplo.
Esse período iniciou com a escrita avançada e se estendeu até a queda do Império Romano do Ocidente.
Arte Egípcia
A arte egípcia foi marcada pela escrita avançada que consistia na criação de símbolos, os hieróglifos. Sendo politeístas e crendo na vida após a morte, sua arte era voltada para a criação de túmulos para faraós, estátuas de deuses, vasos antigos e uma arquitetura baseada em suas crenças.
Arte Grega
A arte grega representava o homem como centro da perfeição e das obras de arte. Eram realizadas pinturas, estátuas, edificações e outros monumentos que valorizavam o ser humano em todos os aspectos.
Arte Romana
Influenciados pela cultura Etrusca, a arte romana estava baseada na cultura greco-helenística. Foi uma arte fundamental que ajudou na preservação da arte grega. Ela se destacou, principalmente, na arquitetura com a construção de monumentos grandiosos, como teatros, templos, casas, etc.
Arte Paleocristã
A arte paleocristã era baseada em Jesus Cristo, de forma a difundir os seus ensinamentos para os povos. Teria começado na Judeia, uma província de Roma, e logo em seguida se disseminou para todo o Império Romano.
Arte Bizantina
A arte bizantina está baseada na reprodução das culturas greco-romana e oriental. Foi uma das mais expressivas no período governado pelo Imperador Justiniano.
Site desenvolvido por KERDNA Produção Editorial LTDA
Arte Rupestre
Arte Rupestre
Basicamente, eram representações gráficas, através de desenhos, símbolos e sinais, em paredes, tetos e outras superfícies de cavernas. Esse tipo de arte é conhecido como a expressão artística mais antiga da história.
Extrato de folhas, sangue de animais e fragmentos de rochas eram utilizados para tingir na parede pinturas de seus próprios hábitos, como a caça de animais (acreditavam que a pintura de uma caça bem sucedida se refletiria na realidade), danças, lutas corporais e rituais.
Os costumes e a rotina do homem pré-histórico eram reproduzidos nas cavernas, de maneira individual, ou coletiva, até mesmo partos e relações sexuais eram registrados. Há estudos que investigam a possibilidade dessa atividade ser dotada de um sentido especial para o homem primitivo, pois a produção de arte rupestre se distanciava de suas aldeias.
A pintura rupestre não se limitava apenas a registros do cotidiano, mas abrangia também aspectos religiosos da pré-história. Círculos, espirais, cruzes e outros objetos geométricos eram pintados, tornando a interpretação disso mais complexa e misteriosa. Isso demonstra o desafio enfrentado por arqueólogos e paleontólogos envolvidos nas pesquisas a respeito.
Observa-se que naqueles tempos já havia noção de proporção na pintura e que o homem procurava destacar um objeto com diferentes tonalidades, apesar de ser totalmente desprovido de senso estético.
Arte Rupestre no Brasil e no Mundo
Em todos os continentes é possível observar a pintura rupestre e, através dela, os pesquisadores conseguem obter estudos e informações da cultura primitiva. São mais de 400 mil sítios arqueológicos que contêm arte rupestre.
No Brasil, por exemplo, é possível encontrar vários sítios de arte rupestre pré-histórica. O maior deles se encontra no Parque Nacional da Serra da Capivara, na cidade de São Raimundo Nonato, no estado do Piauí. Outros parques brasileiros com sítios de arte rupestre:
- Peruaçu, em Minas Gerais;
- Lagoa Santa, em Minas Gerais;
- Rondonópolis, no Mato Grosso;
- Cariris Velhos, na Paraíba e
- Parque Nacional Sete Cidades, no Piauí.
Em outros países, é possível encontrar os sítios na Caverna de Les Trois-Frères, Complexo de Cavernas de Lascaux, ambos na França e a última uma das de maior reconhecimento mundial e patrimônio da Unesco, Caverna de Altamira, na Espanha e Vale Camonica, na Itália.
Apesar de ser considerado um patrimônio da humanidade, a arte rupestre não é devidamente preservada, principalmente a brasileira, pois sofre ação de queimadas e depredação turística. Veja algumas imagens da arte rupestre:
Arte na Pré-História
Arte na Pré-História
Não há nenhum documento escrito revelando algo sobre esse período. Pesquisadores, antropólogos e historiadores, por meio da arqueológia, fizeram estudos para desvendar os povos que viviam nessa época. Nos primórdios da humanidade, a formação da Terra, de acordo com os cientistas, é de cinco bilhões de anos. Já o início da vida na Terra começou a se formar depois de um bilhão de anos. E foi evoluindo. A Pré-História, conhecida também como Idade da Pedra ou Paleolítico Superior, foi o período mais longo da época, é dividido em três períodos:
Paleolítico Inferior – até 500.000 a.C. (caça e e coleta, instrumentos feitos de pedra, madeira, ossos, controle do fogo e surgimento dos primeiros hominídeos);
Paleolítico Superior – aproximadamente 30.000 a.C. (pinturas e esculturas, objetos feito de marfim, ossos, pedra e madeira);
Neolítico – por volta do ano 10.000 a.C. (objetos feitos de pedra polida, início da agricultura, artesanato, construção de pedra e a primeira arquitetura), de 5.000 até 3.500 a.C. surge a idade dos metais, o final desse período, quando acontece o desenvolvimento da metalurgia, surgimento de cidades, invenção da roda, da escrita e do arado de bois.
As primeiras manifestações artísticas foram encontradas no Paleolítico Superior ou Idade da Pedra Lascada.
Idade da Pedra Lascada
O naturalismo era a forma dos primeiros artistas da Pré-História registrarem aquilo que viam.
Uma das explicações sobre isso é que as pinturas eram feitas por caçadores que acreditavam em princípios mágicos: se fizessem a pintura de um animal na parede, poderiam capturá-lo no dia seguinte.
Técnicas na Idade da Pedra Lascada
Mãos em negativo – feitas com argila no interior das cavernas, começaram a desenhar e pintar animais. O motivo era que através da pintura de animais, feita por caçadores, eles poderiam capturá-lo no momento de sua caça.
Interpretação da natureza – suas imagens produzidas nas cavernas revelam traços de força e movimentos para figuras de animais selvagens, como os bisontes e traços mais leves e frágeis, como cavalos.
Escultura – as mulheres eram as mais reproduzidas nas esculturas. Nelas, encontramos uma mulher com ventre e quadris volumosos, seios grandes e a cabeça se juntava ao corpo. Ex.:
- Vênus de Savinhano;
- Vênus de Willendorf.
Instrumentos – utilizavam para fazer as pinturas óxidos minerais, osso, carvão, sangue de animais e vegetais e também o pó proveniente da trituração de pedras para fazer as mãos em negativo.
Idade da Pedra Polida
Homem começa uma revolução no último período da Pré-História (Neolítico ou Idade da Pedra Polida), por volta do ano de 10 000 a. C.
Nesse período eles criavam armas e instrumentos com pedra polida, fato que deu o nome ao período. Com êxito, é o período em que eles começam a domesticar animais e dão os primeiros passos na agricultura. Além disso, os objetos com cerâmica, a fiação, o artesanato e a arquitetura começam a compor o cotidiano do homem na Pré-História. Os povos passaram a formar famílias e foi feita a divisão do trabalho.
Técnicas da Idade da Pedra Polida
- Técnica de tecer panos;
- Fabricação de cerâmicas;
- Arquitetura: construção das primeiras casas;
- Técnicas para a produção do fogo;
- Trabalho com metais.
A partir dessa revolução, os homens se transformaram em camponeses, trocaram o sentido de caça pela livre abstração e racionalização, ou seja, a arte deixou de ser natural e passou a ser mais geométrica e simples. Surgiu, então, a primeira transformação da história da arte. Nessa época, os trabalhos cotidianos eram representados e sentia-se a necessidade de dar movimento às imagens.
Vê-se nas imagens, a representação de danças, relacionadas as suas crenças, a criação de figuras leves, rápidos, pequenas e com pouca cor. A partir desses desenhos começou a surgir a escrita pictográfica.
Escrita pictográfica: a representação de seres e ideias, através do desenho.
Outro fato era a produção de cerâmicas: a beleza era considerada e não apenas a utilidade do objeto. Ex.: Ânfora em terracota, da Dinamarca, e o Vaso escandinavo em terracota, encontradas na Escandinava e na Sardenha.
Idade dos Metais
Os homens que antes moravam em cavernas passaram a construir suas próprias casas. As mais conhecidas são os nuragues, os dolmens.
Técnicas da Idade dos Metais
- A técnica da cera perdida;
- Método da forma de barro.
Monumentos em Destaque
- Stonehenge na Inglaterra, considerada uma dos monumentos mais impressionantes do período, é um mistério;
- Templo de Gdantija, em Malta;
- Cromeleque do Alamendres, Portugal.
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