10 dicas preciosas para quem quer fazer diferença no mercado de trabalho
(*) por Adriana Gomes
Primeiramente é importante dizer que não existe uma competência que seja preponderante para que um profissional seja bem sucedido no trabalho. Geralmente há uma conjuntura. Nem sempre uma competência, isoladamente, faz diferença.
- Ótima comunicação: bons comunicadores levam vantagem. Seja na escrita, seja verbalmente, pois conseguem expor idéias e tendem a ser persuasivos. Podem ser bons articuladores e negociadores. Quando aliam a comunicação à capacidade de análise e síntese, traduzem conceitos de maneira simples e objetiva. Aliada aos conhecimentos técnicos da área de atuação essa competência é altamente valorizada pelo mercado.
- Habilidade no relacionamento interpessoal: trabalhar em equipe é realidade, seja virtual ou fisicamente, local ou globalmente. Assim, saber lidar com pessoas de diferentes culturas e valores, manter atitude colaborativa com colegas e parceiros, respeitando as diferenças também faz diferença. Desenvolver a escuta é importante para o desenvolvimento de bons relacionamentos.
- Domínio de idiomas: Se pensarmos em ambientes globalizados, essa é uma competência indispensável e altamente desejável. Sem dúvida que o inglês ainda é o idioma de negócios internacionais, mas o espanhol pode ser uma excelente opção pois somos o único pais da região que fala português, portanto, se comunicar bem com nossos vizinhos pode abrir importantes oportunidades de trabalho. Porém, vale ressaltar que, mais do que o idioma é importante entender os aspectos culturais da língua.
- Comprometimento: pessoas que se envolvem com os projetos da empresa e não que apenas executem as tarefas são muito bem avaliadas profissionalmente. São verdadeiros empreendedores nos negócios em que atuam. Agem como se fossem os responsáveis pelos resultados da empresa.
- Iniciativa e pró-atividade: Não é só sair fazendo, mas é a capacidade de propor idéias, alternativas e soluções adequadas e viáveis para situações problemas no dia-a-dia das organizações. São valiosos aqueles que antecipam soluções para possíveis problemas, contribuindo com a equipe, pares e superiores.
- Adaptabilidade e flexibilidade: Essas são grandes vantagens competitivas no cenário organizacional. Perceber as situações e adaptar-se a elas com rapidez. Há autores que citam de profissionais camaleões. São cada vez mais constantes os lançamentos de produtos, serviços, mudanças de rotinas e procedimentos, entretanto para se adaptar não basta querer. Deve-se estar atento ao contexto organizacional e fora dele, bem como atualizado tecnicamente para que essas adaptações sejam eficazes e não causem transtornos nem para você nem para a organização.
- Rede de contatos: esse é um dos maiores patrimônios de um profissional. Não basta ser bom é preciso que pessoas bem relacionadas saibam disso. São essas pessoas que conhecem o seu trabalho, suas qualidades e competências que te indicarão para novos projetos ou te convidarão para fazer parte do seu time. Assim, construir uma boa rede de contatos e relacionamentos pode fazer diferença para atingir seus objetivos.
- Ética: nunca se falou tanto nessa questão, porém, a construção da carreira ética, respeitado os valores comuns, as pessoas, sejam parceiros, clientes internos externos e os envolvidos direta ou indiretamente nos negócios que você desenvolve é e continuará sendo valorizado.
- Capacidade de análise e síntese: num mundo com tantas informações disponíveis, ser capaz de perceber o cenário, fazer conexões entre diversas áreas, identificar o essencial e sintetizar idéias, conceitos, contexto de maneira simples e acessível é um grande diferencial.
- Autoconhecimento: fator decisivo para a autogestão profissional. Pessoas que buscam constantemente o autoconhecimento identificam com mais facilidade seus pontos fortes e fracos e buscam autodesenvolvimento e aprimoramento pessoal e profissional. Tendem a fazer escolhas mais adequadas e significativas visando conciliar seus objetivos com os da organização.
Apesar de apresentar as idéias de maneira bastante objetiva, sei o quanto desenvolver essas competências leva tempo. Mas também tudo isso não se faz de um dia para outro. Trata-se de um processo ou projeto para a vida inteira.
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