sexta-feira, 30 de agosto de 2013

Dia de Combate ao Fumo: os dez mandamentos para parar

Dia de Combate ao Fumo: os dez 

mandamentos para parar

Redação SRZD

Foto: Reprodução
Este Dia Nacional do Combate ao Fumo, 29 de agosto, tem um motivo a mais para ser lembrado e comemorado. De acordo com dados inéditos do Ministério da Saúde, o número de adultos fumantes no Brasil diminuiu 20% nos últimos seis anos. Com isso, 12% da população brasileira fuma, o que representa cerca de 20 milhões de pessoas. Em 2006, a porcentagem de consumidores de cigarro era estimada em 15%.
Por outro lado, a pesquisa Vigitel 2012 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) aponta também um dado alarmante: o hábito de fumar atualmente mata 200 mil pessoas a cada ano.
A falta de determinação para largar o vício é o principal fator apontado por especialistas em fumantes. De acordo com o psiquiatra Ítalo Marsili, do Hospital São Francisco de Assis na Providência de Deus (RJ), ter força de vontade já deve ser o primeiro passo para abandonar o cigarro.
"Quando se trata de tabagismo, estamos falando de uma doença crônica e de uma dependência química e psicológica de um alto grau. O hábito de fumar está associado à diminuição da qualidade de vida e sabemos que a falta dessa qualidade pode desencadear outras doenças que afetam a saúde mental como a depressão e o estresse", alerta o especialista.
É válido destacar que o cigarro causa cerca de 50 doenças diferentes, sobretudo aquelas relacionadas a problemas no coração, no pulmão e cânceres. Segundo o pneumologista Leonardo Palermo, do Hospital Badim (RJ), 85% das mortes provocadas por bronquite ou efisema são associadas ao fumo. "Em cada tragada são inaladas mais 4.700 substâncias tóxicas presentes na fumaça e que fazem os tecidos dos pulmões perderem a elasticidade ocasionando a destruição parcial da estrutura desse órgão", destaca.
Confira os dez mandamentos para deixar de fumar elaborados pelo Instituto Nacional de Cardiologia (INC):

1 - Querer parar de fumar
2 - Conhecer os malefícios do cigarro para o coração e para a saúde em geral
3 - Saber que é possível parar de fumar mesmo após algumas tentativas sem sucesso
4 - Entender os tipos de dependência
5 - Entender que a "fissura" dá e passa
6 - Saber que existem técnicas que auxiliam a parar de fumar
7 - Aprender a identificar as circunstâncias que estimulam a vontade de fumar
8 - Identificar e refletir sobre os motivos pessoais que estimulam a vontade de parar de fumar
9 - Buscar orientações sobre Programas de Tratamento do Tabagismo
10 - Conhecer os benefícios obtidos ao parar de fumar

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

8 tendências na contratação de TI que não podem ser ignoradas

8 tendências na contratação de TI que não podem ser ignoradas

Confira as recentes tendências do mercado de trabalho de TI para profissionais e empregadores e veja os conselhos de recrutadores especializados
Share on printO mercado de trabalho de TI, assim como qualquer outro mercado, não é estático. Também está sujeito a tendências, interrupções e altos e baixos. Você não pode fazer uma busca por emprego – ou gerenciar sua carreira em geral – com exatamente as mesmas estratégias usadas há cinco anos, por exemplo.
Isto é especialmente verdade para os profissionais de TI; as tecnologias e habilidades necessárias para o sucesso estão em constante evolução, talvez até mais do que em outros setores. Então, com o que você deve se preocupar agora? Pedimos ao recrutador de TI Paul DeBettignies, chefe do Minnesota Headhunter, sua opinião sobre algumas das principais tendências de contratação dos dois lados da mesa de entrevista.
Para os que buscam emprego…
1. Perfil em mídias sociais não é moda
O uso de sites sociais como LinkedIn, Twitter e Facebook por recrutadores não é novidade. Mas, se intensificou nos últimos tempos, de acordo com DeBettignies, conforme talentos de TI se tornaram mais difíceis de encontrar. Sim, perfis sociais atualizados irão atrair mais interesse – e, algumas vezes, não desejados – de recrutadores e gerentes de contratação. Mas também irão ajudar a reduzir buscas irrelevantes.
“Profissionais de TI podem dar uma mãozinha aos recrutadores se seus perfis no LinkedIn e bio do Twitter trouxerem informações como, “Nome da cidade” e “Engenheiro de Software” ou “.Net Developer”, exemplificou DeBettignies. “Enquanto essa mudança pode atrair mais buscas de recrutamento, também pode afastar as buscas desnecessárias”.
2. Currículos: Não irão desaparecer, mas deixam de ser o cartão de visita
O bom e velho currículo ainda não saiu de cena completamente, de acordo com DeBettignies, mas está dando espaço para métodos mais modernos de apresentação pessoal para possíveis empregadores. Ele observou que essa mudança trabalhando tanto com seus próprios clientes quanto em outras empresas de tecnologia.
“O currículo não é necessário para a apresentação inicial”, disse ele. “Envie-me um resumo, um link para seu portfólio ou um perfil bem escrito no LinkedIn. GitHub ou outros repositórios também são bem aceitos. Isso me ajuda a conhecer melhor o candidato, com mais agilidade do que o currículo tradicional”.
Dito isso, você ainda precisa de um currículo atualizado e bem polido para muitas situações de contratação. “Em algum momento, eu vou querer ver o currículo também”, disse DeBettignies. “Eu não acho que o currículo irá desaparecer; é um mal necessário”.
3. Primeiro, busque internamente.
Se você estiver se sentindo miserável em seu emprego atual ou, talvez, trabalhando para uma empresa rumando à falência, sua estratégia de busca por um novo emprego pode ser resumida em “qualquer outro lugar”. No entanto, a melhor oportunidade pode estar bem na sua frente ou no final do corredor. Isso porque cada vez mais empregadores de tecnologia têm encontrado retorno mais forte investindo em seus próprios profissionais em vez de buscas externas de talento, de acordo com DeBettignies.
“Com o mercado de trabalho de TI tão apertado, as empresas têm buscado treinar ou oferecer educação continuada aos funcionários atuais para obter as habilidades necessárias”, explicou DeBettignies. Não deixe passar oportunidades de programas de treinamento ou educação oferecidos por seu empregador; esses programas podem ser o próximo degrau na escada de sua carreira, disse ele. “Aproveite programas educacionais, peça para participar de aulas e conferências, pegue certificados”.
4. Aprenda a linguagem do negócio.
“iOS, Android, Ruby on Rails, Java… todos estão falando de linguagem de computador”, disse DeBettignies. “A melhor linguagem que você pode aprender é a do negócio. Você não precisa falar como se tivesse MBA, mas ser capaz de conversar com usuários, clientes e executivos C-level não tem preço. É uma habilidade raramente terceirizada”.
5. Encontre-se com possíveis empregadores mesmo que não esteja procurando emprego
Só porque você não está de fato em busca de emprego, não significa que não possa se encontrar com pessoas ou empresas em que possa, um dia, querer trabalhar. (Há também o senso geral de carreira que diz que é mais fácil encontrar emprego quanto não está procurando).
“Se eu fosse um profissional de TI, eu conversaria, ocasionalmente, com empresas onde gostaria de trabalhar um dia”, disse DeBettignies. “Isso poderia acontecer informalmente em eventos de tecnologia, encontros de grupo de usuários ou conversas individuais em um café”.
Para gerentes de contratação…
6. Priorize habilidades na descrição do cargo.
Se estiver escrevendo descrição de cargo que seja apenas uma lista de habilidades necessárias, considere modificar sua abordagem para encontrar melhor compatibilidade de talento: priorize linguagens de programação e outras habilidades em ordem. Isso ajuda tanto você quanto possíveis empregados.
“Tenho visto, especialmente em startups, exigências de habilidades técnicas sendo listadas em termos de ‘obrigatória’, ‘interessante’ e ‘bom se tiver [como extra]’, versus uma longa lista de 14 itens”, disse DeBettignies. “Isso permite uma melhor compreensão do que o cargo exige”.
8. Desenvolva “piscinas de talento”.
Assim como equipes profissionais de esporte ficam de olho em atletas e sistemas de “cultivo” em organizações, alguns negócios fazem o mesmo criando “piscinas de talento”.
“Grandes empresas têm feito isso há anos e agora está começando a chegar a empresas menores e startups de tecnologia”, afirma DeBettignies. “A ideia é ‘recrutamento sempre’ – porque, se um desenvolver Android não for necessário hoje ou este mês, sabemos que vamos precisar de mais dois ou três ainda este ano, então, crie constantemente relacionamentos com novos desenvolvedores e mantenha contato com todos eles”.
8. “Ocupado demais” para recrutar? Prepare-se para o talento medíocre ou inexistente
“Um grande número de CEOs de startups diz que não tem tempo para recrutar. O que é loucura”, disse DeBettignies. “Eles dizem que entre escrever códigos, cuidar do dia a dia dos negócios e levantar fundos, eles não têm tempo para recrutar”. Arrume tempo ou sofra com as consequências da ausência de talentos.
Por outro lado, DeBettignies oferece algumas considerações finais para aconselhar profissionais de TI: como alguns executivos e gerentes de contratação não se encontram frequentemente com possíveis acréscimos às equipes, cabe a você dar o primeiro passo. Não espere sentado que eles venham te procurar. “Saber gerenciar sua carreira, incluindo pensar sobre novas oportunidades, é um dever”, pontua DeBettignies. “A ideia de esperar ser contatado é obviamente reativa e pode sair caro no longo prazo”.

Por que você deve repensar seu cargo de TI

Por que você deve repensar seu cargo de TI

Conforme novas tecnologias alteram comportamento, profissionais de TI devem conquistar novas habilidades ou correm o risco de serem ignorados
Outro dia estava atendendo um cliente e ouvi um diretor de TI dizer: “Grande parte do que está acontecendo em TI no momento é moda. E se não for, teremos tempo para prestar atenção depois. Essas tendências sempre levam mais tempo para passar do que dizem as previsões”.
Esta declaração me preocupou. Eu não acho que a TI tenha tanto tempo assim para “dar atenção”. O que a TI realmente precisa fazer é evoluir rapidamente para acompanhar as mudanças.
Pergunte a qualquer um que esteja envolvido com tecnologia a mais de – digamos – seis meses e eles dirão que estão acostumados com as mudanças. Vamos pensar no seguinte cronograma da última década:
2001: A VMware lançou o ESX Server 1.0 e a virtualização de servidores se tornou importante, mudando a forma como a TI provisiona servidores.
2003: VMware apresentou o vCenter, mudando a forma como a TI faz backup e replicação.
2005: O Hadoop foi criado, trazendo Big Data ao dicionário e mudando o papel da TI em análise e business intelligence.
2006: A Amazon realizou um teste beta público limitado do EC2 e nasceu a computação em nuvem, mudando a forma como a TI cria data centers.
2007: A primeira geração do iPhone chegou ao mercado, mudando a forma como a TI provisiona dispositivos.
2008: O Yammer levou o social ao corporativo, mudando a forma como a TI provisiona ferramentas de colaboração.
2011: O OpenFlow versão 1.1 foi lançado e os debates sobre redes definidas por software (SDN, na sigla em inglês) começaram, mudando a forma como a TI vê as redes.
Acho que dá pra ter uma ideia. Grandes tecnologias chegam ao mundo corporativo com frequência e mudam a forma como a TI faz negócio. Vou arriscar dizer que isso ainda não te perturba. Novas tecnologias irão emergir sempre e abalar arquiteturas existentes. No entanto, essas não são as tecnologias que me preocupam – mas toda a mudança que as acompanha.
As três grandes mudanças comportamentais.
Então, por que me preocupo? Porque três fenômenos comportamentais estão convergindo como resultado de toda essa mudança:
Mudança na expectativa dos usuários. Os últimos 18 meses representaram uma enorme mudança em usuários demandando novas capacidades, dando vida ao renascimento dos aplicativos de consumidor, dispositivos e serviços. Já usou o Concur? Então sabe do que estou falando – e jamais voltará à antiga forma de realizar relatórios de despesas. E suspeito que os próximos 18 meses irão testemunhar uma mudança ainda maior do “novo” para o “simples”. Usuários passarão a exigir que a TI ofereça experiência melhor e mais simples para o acesso a dados e aplicativos.
Mudança no envolvimento do negócio. Alcançar o alinhamento com os colegas de negócio é necessário para os executivos de TI, mas não é suficiente. Os líderes de TI precisam guiar seus colegas em melhores decisões de TI. Durante a recente conferência IDC Directions 2013, Kathleen Schaub, VP de pesquisa no CMO Advisory Practice, da IDC, citou que até 2016, 80% dos novos investimentos de TI irão envolver, diretamente, executivos de linha de negócios, um aumento de 25% em relação à hoje. E considere isto: o orçamento virá diretamente dessas linhas de negócio e não da área de TI, tornando a influência ainda mais crítica.
Mudança no papel e nas responsabilidades da TI: Sejamos claros sobre uma coisa: a TI não vai desaparecer. Cargos e responsabilidades devem evoluir, mas a TI não é apenas um grande botão que o negócio pode desligar. Em vez disso, prepare-se para que a TI mude para um papel mais consultor, que guia as decisões de tecnologia do negócio, independentemente de a tecnologia se basear dentro das quatro paredes do data center corporativo, em um dispositivo pessoal ou em uma nuvem pública. O problema? A maioria dos profissionais de TI não está equipada para este nível de diálogo de negócios.
Essas mudanças estão definindo a era única que a TI está vivenciando. Abalos tecnológicos vêm e vão, mas as mudanças comportamentais em massa redefinem a indústria. Pergunte a qualquer executivo de TI e ele irá te dizer que a tecnologia não é a parte mais difícil, e sim as pessoas, os processos e as políticas.
Três recomendações para quando a mudança acontecer com você
O que pode ser feito para manter o ritmo? Foque em novas habilidades.
A TI deve encontrar uma maneira de acrescentar valor ou corre o risco de ser ignorada. Os valores tradicionais, como disponibilidade, escalabilidade e segurança são necessários, mas não são suficientes. Para seguir em frente, a TI precisa entregar experiência de usuário melhor, mais rápida e mais fácil.
Aqui estão minhas recomendações para manter o ritmo quando a mudança acontecer:
1. Foque no “mais fácil” se estiver em um cargo de desenvolvimento de aplicativo. Os aplicativos são a principal forma de o usuário vivenciar TI e, inevitavelmente, os aplicativos se tornarão móveis. Vimos uma melhora considerável nas habilidades de desenvolvimento de dispositivos móveis em HTML5, Ruby, Python, JavaScript, Objective-C e muitas outras. Mas o desenvolvimento bruto, em si, não basta. Suplemente a experiência da codificação com habilidades ergonômicas, de design e interface de usuário.
2. Foque em “mais rápido” se estiver em cargo de infraestrutura de TI. Nesta nova era, o verdadeiro valor da infraestrutura está em desempenho, segurança e disponibilidade. Dentre essas habilidades, desempenho é a que as pessoas entendem menos. Esforce-se para se tornar um arquiteto de desempenho capaz de aconselhar o negócio sobre como acelerar e gerenciar serviços de TI.
3. Foque em “mais fácil” se estiver em cargo de operações de TI. Falando de forma simples: abrace DevOps. O DevOPs foca na transferência entre equipes de desenvolvimento e o ambiente de produção onde os aplicativos rodam. O DevOps automatiza o ciclo de vida do aplicativo, assim como programa infraestrutura para ser mais ágil. Ambos críticos para melhorar a eficiência e remover o que eu chamo de “latência humana” – o tempo que leva para que as equipes de operações de TI alterem, manualmente, as configurações de infraestrutura.
Todas essas mudanças tecnológicas e comportamentais irão obrigar a TI a evoluir. A tecnologia nunca foi tão relevante para o sucesso do negócio. Portanto, aprenda novas habilidades. Elas te colocarão no centro conforme a empresa se transforma.

Redação, um teste de nervos

Redação, um teste de nervos

Muita gente fica apavorada quando sai o edital e a redação está incluída. A redação, de fato, é uma prova que vai determinar se a vaga será ou não do candidato. É exatamente essa prova, que joga a sua nota para o alto ou para baixo. Por isso, muitos concurseiros se desesperam. Mas, desesperar-se não é de todo ruim. Isso, porque quando o candidato fica em dúvida em relação à sua capacidade de dominar essa parte do concurso, ele busca mais e mais aperfeiçoar-se. Isso é bom! Tenha sim, medo da prova de redação! Dessa forma, você se preocupará em estar atualizado com os temas- o que é muito importante para uma boa redação- e se preocupará em treinar sempre para condicionar melhor as técnicas. E , isso, pode ser o diferencial. Conheço muitos alunos que dizem: “Ah, redação? Pra mim é tranquilo, não preciso nem treinar!”  O fato é que a nota não foi das melhores e, em alguns casos, tirou o candidato “tão seguro” da maratona. Por isso, eu digo: tenha respeito pela redação! Pense que sempre é preciso treinar mais e mais para melhorar a sua situação. Conheço excelentes professores de redação, cursos perfeitos, livros, mas só você pode  colocar-se na jogada. De nada adianta todas essas ferramentas se você não as utilizar.
Por isso, resolvi convidar a professora de Língua Portuguesa, Camila Faro, para deixar umas dicas valiosas para nossos concurseiros. Vamos lá, Camila?
Camila Faro, professora de língua portuguesa e redação
“Querido alunos, atualmente,  a maior parte dos concursos públicos tem cobrado Redação.Sendo assim, é importante que os candidatos estejam atentos a algumas dicas sobre a estrutura do texto.O tipo de texto mais comum é o dissertativo-argumentativo e em relação a ele são necessários alguns cuidados.Primeiro ponto é o uso ou não do Título. Caso a proposta peça, você deve colocá-lo.Porém, caso não venha nada especificado, você pode optar por colocá-lo ou não. É importante saber que não se deve pular linha entre o Título e o restante do texto.Cuidado com a separação das sílabas.Evite separar palavras dissílabas, pois é melhor que o vocábulo fique por inteiro de um lado ou de outro da linha.Além disso, deve-se evitar que, na translineação, uma vogal fique sozinha, isolada no canto da linha.Outro aspecto bastante importante é a criação de palavras desagradáveis , ou até mesmo, ofensivas, na separação de sílabas.Recomenda-se também que não haja o uso de gírias , estrangeirismos e neologismos.E por último, é de suma importância que evitem a repetição de palavras e termos, pois isso prejudica a compreensão textual.É notório que o conhecimento da estrutura é imprescindível para a realização de um bom texto, todavia é preciso comentar que escrever é um ato que deve sempre reunir dois fatores: técnica e criatividade. Um grande abraço da professora Camila Faro.”


Postado por Cláudia Jones às 12:20 | Nenhum comentário | Comentar
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Língua Portuguesa, o ponto forte de uma prova

A nossa dica de hoje é da editora Impetus em parceira com a editora Ponto: o livro Resoluções de Provas de Português: Banca ESAF do autor Décio Terror Filho.
A obra traz uma visão prática ao tema e oferece uma excelente didática àqueles que buscam a tão sonhada aprovação em concursos públicos.
Ao longo do livro, o autor buscou aliar uma sólida exposição dos fundamentos teóricos à “prática” das cobranças em concursos. As provas da banca ESAF são contextualizadas, integrando a gramática ao texto. Pensando nisso, o estudo é direcionado através de comentários que abordam os principais assuntos cobrados de forma descomplicada, fazendo com que o leitor absorva o conteúdo com a devida clareza gramatical exigida, sem precisar recorrer à resolução da questão por instinto.
Resoluções de Provas de Português: Banca ESAF é uma valiosa fonte de estudo da Língua Portuguesa, sendo indicada a todos aqueles que buscam aprovação em concursos realizados pela banca ESAF.
Diferenciais da obra:
- Sólida exposição dos fundamentos teóricos aliada à “prática” das cobranças em concursos.
- Organizado através de tópicos, facilitando a aplicação do conteúdo gramatical exigido na questão.
- Indicado a estudantes de concursos realizados pela banca ESAF.

ISBN:

9788576267171

Autor(es):

Ano:

2013

Idioma:

Português

Edição:

1

Número de Páginas:

403
Postado por Cláudia Jones às 11:27 | Nenhum comentário | Comentar
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Aprovado mostra levantamento sobre eficácia de várias formas de estudos

Em parceria com o site www.questoesdeconcursos, vamos trazer toda a semana dicas especiais para quem está se preparando. O post de hoje é uma grande contribuição para quem está nessa maratona dos concursos. Aproveite as dicas:
O Qc sempre ouve especialistas em concursos que possam contribuir para uma boa preparação de nossos concurseiros. E, os maiores especialistas, são aqueles que já alcançaram a sua vaga e têm a própria história de superação como exemplo para milhares de candidatos que buscam uma vaga ao sol. Assim, trouxemos hoje, uma publicação feita por um desses exemplos de conquista. Walmar Andrade é Jornalista, fundador do Mude.nu e é concursado e foi aprovado de primeira no concursos de uma agência reguladora do Governo Federal, em 2009(leia aqui), e no concurso do Senado, em 2012 (leia aqui) . Ele fez uma pesquisa sobre as melhores técnicas para uma boa preparação para concursos que pode contribuir muito com a sua maratona de estudos. Vamos lá:
As Dez melhores técnicas de estudos, segundo a ciência
Publicado Walmar Andrade em 25/02/2013 às 7:00
Um estudo recentemente publicado em janeiro de 2013 na revista científicaPsychological Science in the Public Interest Avaliou dez técnicas comuns de aprendizagem para classificar quais possuem de fato a melhor utilidade.
O resultado do Paper (íntegra aqui) traz algumas surpresas para o estudante.
Técnicas bastante populares no Brasil, como resumir, grifar, utilizar mnemônicos, visualizar imagens para apreensão de textos e reler conteúdos foram classificadas como as de utilidade mais baixa.
Três práticas foram encaradas como de utilidade moderada: interrogação elaborativa, auto-explicação e estudo intercalado.
E as duas que obtiveram o mais alto grau de utilidade na aprendizagem foram as técnicas de teste prático e prática distribuída.
É a ciência desaprovando boa parte do meu método de estudo, muito baseado em resumos, grifos, mnemônicos e mapas mentais. Por outro lado, foi confirmada a impressão que eu tinha de que a realização de exercícios em doses cavalares era extremamente efetiva para o estudo para concursos públicos.
Lembre-se de que o ranking reflete os resultados do estudo, porém cada pessoa tem o seu estilo de estudo e nada está escrito em pedra. Dito isto, falemos agora sobre as dez técnicas, das piores para as melhores.
Grifar (utilidade: baixa)
grifar 595×396 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Tão fácil quanto ineficiente.
Prepara-se para dar um descanso ao seu grifador amarelo. O estudo aponta que a técnica de apenas grifar partes importantes de um texto é pouco efetiva pelos mesmos motivos pelos quais é tão popular: praticamente não requer esforço.
Ao fazer um grifo, seu cérebro não está organizando, criando ou conectando conhecimentos. Então, grifar só pode ter alguma (pouca) utilidade quando combinada com outras técnicas.
Releitura (utilidade: baixa)
reler 595×396 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Deixa eu ler pela quinta vez…
Reler um conteúdo, em regra, é menos efetivo do que as demais técnicas apresentadas. O estudo, no entanto, mostrou que determinados tipos de leitura (massive rereading) podem ser melhores do que resumos ou grifos, se aplicados no mesmo período de tempo. A dica é reler imediatamente depois de ler, por diversas vezes.
Mnemônicos (utilidade: baixa)
mnemônico 595×446 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Remem ber, remem ber, SoCiDiVaPlu.
Segundo o dicionário Houaiss, mnemônico é algo relativo à memória; que serve para desenvolver a memória e facilitar a memorização (diz-se de técnica, exercício etc.); fácil de ser lembrado; de fácil memorização.
Em apostilas e sites de concursos públicos, é muito comum ver o uso de mnemônicos com as primeiras letras ou sílabas, como SoCiDiVaPlu para decorar os fundamentos da República Federativa do Brasil (artigo 1º da Constituição).
O estudo da Psychological Science in the Public Interest mostrou que os mnemônicos só são efetivos quando as palavras-chaves são importantes e quando o material estudado inclui palavras-chaves fáceis de memorizar.
Assuntos que não se adaptam bem a geração de palavras-chaves não conseguiram ser bem aprendidos com o uso de mnemônicos. Então, utilize-os em casos específicos e pouco tempo antes de teste.
Visualização (utilidade: baixa)
minimapa visualização 595×464 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Exemplo de mapa mental.
Os pesquisadores pediram que estudantes imaginassem figuras enquanto liam textos. O resultado positivo foi apenas em relação a memorização de frases. Em relação a textos mais longos, a técnica mostrou-se pouco efetiva.
Surpreendentemente (ao menos para mim), a transformação das imagens mentais em desenhos também não demonstrou aumentar a aprendizagem e ainda trouxe o inconveniente de limitar os benefícios da imaginação.
Isso não invalida completamente o uso de mapas mentais para estudos, já que esses consistem além de desenho a conexão de ideias e conceitos.
De qualquer maneira, o resultado do estudo é que a visualização não é uma técnica efetiva para provas que exijam conhecimentos inferidos de textos.
Resumos (utilidade: baixa)
resumir 595×395 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Vou resumir para você.
Resumir os pontos mais importantes de um texto com as principais ideias sempre foi uma técnica quase intuitiva de aprendizagem.
O estudo mostrou que os resumos são úteis para provas escritas, mas não para provas objetivas.
Embora tenha sido classificado como de utilidade baixa, a técnica de resumir ainda é mais útil do que grifar e reler textos. O Paper diz que a técnica pode ser uma estratégia efetiva para estudantes que já são hábeis em produzir resumos.
Interrogação elaborativa ( utilidade: moderada)
perguntar 595×348 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Por que é que a vida é assim?
A técnica de interrogação elaborativa consiste em criar explicações que justifiquem por que determinados fatos apresentados no texto são verdadeiros.
O estudante devem concentrar-se em perguntas do tipo Por quê? em vez de O quê?.
Seguindo o exemplo que demos pouco antes, em vez de decorar um mnemônico como SoCiDiVaPlu, o ideal seria perguntar-se por que o Brasil adota a dignidade da pessoa humana como fundamento da República? E buscar a resposta na origem do estado democrático de Direito e na adoção do princípio da dignidade da pessoa humana pelas principais democracias ocidentais após a Revolução Francesa.
Note que esse tipo de estudo requer um esforço maior do cérebro, pois concentra-se em compreender as causas de determinado fato, investigando suas origens.
Falando especificamente de concursos públicos, a interrogação elaborativa é um grande diferencial na hora de responder redações e questões discursivas.
Auto-explicação (utilidade: moderada)
auto explicação 595×396 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Entendeu, Eu Mesma?
A auto-explicação mostrou-se ser uma técnica útil para aprendizagem de conteúdos mais abstratos. Na prática, trata-se de ler o conteúdo e explicá-lo com suas próprias palavras para você mesmo.
O estudo mostrou que a técnica é mais efetiva se utilizada durante o aprendizado, e não após o estudo.
estudo intercalado (utilidade: moderada)
estudo intercalado 595×483 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Vou alternar as matérias, na ordem dessa pequena pilha.
O estudo intercalado é o que chamamos de rotação de matérias em posts anteriores.
A pesquisa procurou saber se era mais efetivo estudar tópicos de uma vez ou intercalando diferentes tipos de conteúdos de uma maneira mais aleatória.
Os cientistas concluíram que a intercalação tem utilidade maior em aprendizados envolvendo movimentos físicos e tarefas cognitivas (como ciências exatas).
O principal benefício da intercalação, como já havíamos observado, é fazer com que a pessoa consiga manter-se mais tempo estudando.
Teste prático (utilidade: alta)
teste marcar x 595×396 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Simular é o melhor caminho.
Realizar testes práticos sobre o que você está estudando é uma das duas melhores maneiras de aprendizagem. A pesquisa científica mostrou que realizar testes práticos é até duas vezes mais eficiente do que outras técnicas.
No caso específico de concursos públicos, a recomendação é fazer toneladas de exercícios de provas anteriores. Não apenas do cargo para o qual você está estudando, mas qualquer tipo de questão que encontrar pela frente.
Como já recomendamos anteriormente, a maneira mais fácil de realizar testes é utilizando sistemas específicos para isso, como o site Questões de Concursos.
Prática Distribuída (utilidade: alta)
distributário 595×377 As 10 melhores técnicas de estudo, segundo a ciência
Vou rever o conteúdo a cada 15 dias.
A prática distribuída consiste em distribuir o estudo ao longo do tempo, em vez de concentrar toda a aprendizagem em um bloco só (a.k.a. na véspera da prova).
Pesquisas mostram que o tempo ótimo de distribuição das sessões de estudo é de 10% a 20% do período que o conteúdo precisa ser lembrado. Por essa conta, se você quer lembrar algo por cinco anos, você deve espaçar seu aprendizado a cada seis meses. Se quer lembrar por uma semana, deve estudar uma vez por dia.
A prática distribuída também pode ser interpretada como a distribuição do estudo em pequenos períodos ao longo do dia, intervalando com períodos de descanso. Por exemplo, uma hora de manhã, uma hora à tarde e outra hora à noite.
Essa é exatamente a teoria de Tony Schwartz aplicada em técnicas de time box como a Pomodoro Technique.
Bem, depois de toda dessa pesquisa, nada melhor que começar seu treinamento agora mesmo. No site do QC você encontra milhares de questões para treinar.
Fonte: http://bit.ly/14Use1p
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